sábado, 19 de novembro de 2016

Ministro iraniano diz que preço do petróleo pode subir se produtores cooperarem


O ministro iraniano do Petróleo, Bijan Zanganeh, expressou otimismo neste sábado com a próxima reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e disse que os preços do petróleo poderiam saltar para 55 dólares o barril se um acordo fosse alcançado e os produtores que não integram a Opep cooperassem.
"Estamos recebendo sinais positivos que aumentam a probabilidade de acordo na reunião ... e estou otimista sobre a situação", disse Zanganeh para a televisão estatal por telefone, depois de se encontrar com o secretário-geral da Opep, Mohammed Barkindo. A reunião está marcada para 30 de novembro.
"Eu acho que se conseguirmos chegar a um acordo, o preço chegaria rapidamente acima de 50 dólares o barril ... Se os não produtores da Opep também cooperarem, eu não acho que 55 dólares por barril estaria fora do alcance."
A Opep está próxima de finalizar seu primeiro acordo desde 2008 para limitar a produção de petróleo, com a maioria dos membros dispostos a oferecer ao Irã flexibilidade significativa nos volumes de produção, disseram fontes e ministérios na sexta-feira
O Irã tem sido o principal obstáculo para esse acordo, porque Teerã quer isenções ao tentar recuperar sua participação no mercado de petróleo após a redução das sanções ocidentais em janeiro.

Dólar sobe em relação a euro e iene

O dólar subiu em relação ao euro e ao iene nesta sexta-feira, em um pregão também de leves quedas em uma Wall Street que fechou a semana com alta em seus três indicadores.
Ao término do pregão nos mercados financeiros de Nova York, o euro era cotado a US$ 1,0591, valor inferior ao do fechamento de ontem, que foi de US$ 1,0627.
Em relação à moeda japonesa, o dólar subiu de 110,13 para 110,89 ienes. Além disso, a moeda americana se valorizou sobre o franco-suíço e a libra esterlina, mas perdeu força no câmbio com o dólar canadense.
Confira a cotação do dólar em relação às principais moedas internacionais

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Bovespa sobe no dia e acumula alta de 1,31% na semana; bancos avançam

Em dia de instabilidade, o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou esta sexta-feira (18) em alta de 0,32%, a 59.961,76 pontos. Na véspera, a Bovespa havia caído 1,63%.
Com isso, a Bolsa termina a semana com valorização de 1,31%. No mês, o índice acumula queda de 7,64% e, no ano, tem alta acumulada de 38,32%.
O avanço desta sessão foi influenciado, principalmente, pelo desempenho positivo das ações preferenciais da Petrobras (com prioridade na distribuição de dividendos) e dos bancos.
Dólar cai quase 1%, a R$ 3,38
No mercado de câmbio, o dólar comercial fechou em queda de 0,93%, a R$ 3,38 na venda. 
Com isso, o dólar encerra a semana com desvalorização de 0,16%. No mês, acumula alta de 6,18% e, no ano, queda de 14,21%. 
Na véspera, o dólar havia fechado praticamente estável, com leve baixa de 0,08%.

Bancos 

As ações do Banco do Brasil (BBAS3) fecharam em alta de 2,94%, a R$ 26,27.
As ações do Bradesco (BBDC4) avançaram 1,74%, a R$ 29,28, e as ações do Itaú Unibanco (ITUB4) subiram 0,94%, a R$ 35,39.

Petrobras 

As ações preferenciais da Petrobras (PETR4), que dão prioridade na distribuição de dividendos, ganharam 1,61, a R$ 14,52, influenciadas pela alta nos preços do petróleo no mercado internacional.
No sentido oposto, as ações ordinárias da Petrobras (PETR3), com direito a voto em assembleia, caíram 0,24%, a R$ 16,42.
Na véspera, a estatal anunciou que seu Conselho de Administração aprovou a venda da Liquigás para a Ultragaz por R$ 2,8 bilhões.

Vale 

As ações preferenciais da Vale (VALE5) perderam 1,42%,a R$ 22,20, e as ações ordinárias da Vale (VALE3) se desvalorizaram 0,69%, a R$ 24,57.
Os papéis da mineradora foram influenciados pela queda nos preços do minério de ferro, principal produto da companhia, na China.

Petrobras recebe maior multa de contaminação ambiental já aplicada em Bogotá

Petrobras terá de pagar 4,474 bilhões de pesos colombianos (1,346 milhões de euros) à cidade de Bogotá, na maior multa por contaminação ambiental já aplicada pela administração da capital da Colômbia. As informações são da Agência Lusa.

Em comunicado divulgado na quinta-feira (17), a Secretaria Distrital de Ambiente de Bogotá informou que a multa foi aplicada devido a "um derramamento de hidrocarbonetos num posto de gasolina", que afetou uma área residencial no norte da cidade.

"A disputa iniciou-se em 2010, quando um cheiro de gasolina começou a invadir as casas na área. Houve vazamentos nos apartamentos", lê-se na nota. No mesmo processo, a empresa Inversiones Rumar deverá pagar 1,718 bilhões de pesos colombianos (517 mil euros). As empresas ainda podem recorrer da decisão.

A Petrobras, que tem estado no centro do maior escândalo de corrupção da história brasileira, registou um prejuízo de 16,5 bilhões de reais (4,5 bilhões de euros) no terceiro trimestre, contrariando a tendência de recuperação do semestre anterior.

Bovespa opera sem viés definido com receios sobre Trump ainda no radar

O principal índice da Bovespa oscilava entre leves altas e baixas no final da manhã desta sexta-feira, em sessão marcada por cautela em meio às incertezas que tomaram conta do mercado após a eleição de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos. Além disso, os ganhos do Itaú Unibanco (SA:ITUB4) diminuíam a pressão sobre o indicador.

Às 11:49, o Ibovespa subia 0,12 por cento, a 59.844 pontos. O giro financeiro era de 1,31 bilhão de reais.

O mercado acionário brasileiro vem sofrendo turbulências desde a inesperada vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais norte-americanas. Com isso, o Ibovespa voltou a operar abaixo dos 60 mil pontos, distanciando-se da marca de 65 mil pontos em que trabalhava entre o fim de outubro e o início de novembro.

Segundo operadores, até que se tenha mais clareza sobre a condução das políticas de Trump, assim como seus impactos em outros países como o Brasil, a volatilidade deve persistir.

Na véspera, a chair do Federal Reserve, Janet Yellen, disse que o banco central pode subir juros "relativamente em breve", em declarações que também abriram espaço para aumento nas apostas de que o ritmo de aperto monetário pode ser mais rápido do que se esperava. Seus comentários ajudaram a pressionar os negócios na véspera.

Ao mesmo tempo, contudo, o anúncio de que Yellen seguirá no cargo até o fim do mandato arrefeceu o nervosismo de investidores.

"Ainda há pouco, esperava-se que a volatilidade pós-eleições pudesse levar o Fed a postergar qualquer movimento; e que Janet deixaria o Fed, por conta de críticas de Donald", escreveram analistas da corretora Guide Investimentos em nota a clientes.

DESTAQUES

- PETROBRAS PN subia 0,6 por cento, enquanto PETROBRAS ON oscilava em torno da estabilidade. A petrolífera informou na noite de quinta-feira que seu conselho de administração aprovou a venda da Liquigás para a Ultragaz, subsidiária da Ultrapar (SA:UGPA3), cujas ações avançavam 2,6 por cento.

- ITAÚ UNIBANCO ganhava 1,5 por cento, após queda de quase 3 por cento na véspera, e ajudava a diminuir a pressão sobre o Ibovespa devido ao peso dos papéis em sua composição. BRADESCO PN tinha leve alta de 0,7 por cento.

- VALE PNA caía 2,4 por cento e VALE ON tinha baixa de 3 por cento, pesando na ponta negativa do Ibovespa, em meio à queda nos preços do minério de ferro.

- RUMO LOGÍSTICA perdia 0,9 por cento, após a alta de cerca de 6 por cento da véspera. A empresa informou na noite passada que não assinou venda de participação em terminal de Santos, após notícia que teria recebido oferta por participação majoritária em seu complexo portuário em Santos.

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Conselho da Petrobras aprova venda da Liquigás para Ultragaz por R$2,8 bi


















A Petrobras (SA:PETR4) informou que seu Conselho de Administração aprovou nesta quinta-feira a venda da Liquigás Distribuidora para a Ultragaz, subsidiária da Ultrapar (SA:UGPA3) Participações, em negócio de 2,8 bilhões de reais, confirmando relatos anteriores de fontes com conhecimento da negociação.
A Liquigás, subsidiária integral da Petrobras, atua no engarrafamento, distribuição e comercialização de gás liquefeito de petróleo (GLP). A empresa está presente em quase todos os Estados brasileiros e conta com 23 centros operativos, 19 depósitos e uma rede de aproximadamente 4.800 revendedores autorizados, segundo nota da estatal.

Bolsa fecha em queda de 1,63%, após 2 altas; Petrobras, Vale e bancos caem

Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou esta quinta-feira (17) em queda de 1,63%, a 59.770,47 pontos, após duas altas seguidas. Na véspera, a Bovespa havia subido 1,85%. 
A baixa desta sessão foi influenciada, principalmente, pelo desempenho negativo das ações da Petrobras e do Bradesco, que caíram mais de 3% cada.
A mineradora Vale, o Itaú Unibanco e o Banco do Brasil também tiveram queda. Essas empresas têm grande peso sobre o Ibovespa.

Pressionadas pelo petróleo, as ações da Petrobras perderam 3,05% (PN) e 2,89% (ON). Os papéis da Vale caíram 1,65% (PNA) e 1,63% (ON).

No setor financeiro, Itaú Unibanco perdeu 2,98%; Bradesco PN, -3,13%; Bradesco ON, -1,69%; Banco do Brasil ON, -1,84%; e Santander unit, -1,38%.

Em Nova York, o índice S&P 500 subia 0,35%, a 2.184,52 pontos, impulsionado por papéis de bancos. O índice Dow Jones avançava 0,09% e o Nasdaq, +0,62%. 

Dólar fecha quase estável, a R$ 3,41
No mercado de câmbio, o dólar comercial fechou praticamente estável, com leve baixa de 0,08%, a R$ 3,41 na venda, após chegar a cair 1% pela manhã.
A moeda norte-americana acumula alta de 0,78% na semana. No mês, tem valorização de 7,18% e, no ano, queda de 13,4%. Na véspera, o dólar havia caído 0,56%.

Dólar tem leve baixa ante real, longe da mínima, com apostas de juros altos nos EUA

O dólar fechou com ligeira baixa nesta quinta-feira, longe das mínimas do dia com mais apostas de que o Federal Reserve, banco central norte-americano, elevará em breve os juros do país, o que tende a atrair recursos aplicados em outros mercados, como o brasileiro.
O cenário externo acabou amortecendo parte da atuação do Banco Central brasileiro, que continuou atuando no mercado de câmbio após as fortes e recentes altas do dólar.
O dólar recuou 0,08 por cento, a 3,4189 reais na venda, segunda queda seguida, acumulando perdas de 0,64 por cento. O dólar futuro registrava leve alta de cerca de 0,05 por cento no final desta tarde.
Na mínima do dia, o dólar chegou a 3,3876 reais e, na máxima, a 3,4290 reais.

Mercados chineses têm alta impulsionados por setor de infraestrutura

Os mercados chineses fecharam com leve alta nesta quinta-feira, após duas sessões consecutivas de queda, com o avanço das ações do setor de infraestrutura compensando a queda em recursos básicos.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, teve alta de 0,2 por cento e o índice de Xangai subiu 0,11 por cento.
Analistas atribuíram o fraco desempenho das ações de recursos básicos ao contínuo recuo no mercado futuro de commodities da China após uma alta intensa.
Os outros mercados asiáticos avançaram na esteira da queda nos rendimentos do Tesouro norte-americano após uma semana de alta devido à eleição de Donald Trump para a Presidência dos Estados Unidos
O índice MSCI, que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão, avançava 0,08 por cento por volta das 7:41.

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Bolsa fecha em alta de 1,85%; Petrobras sobe mais de 5% e BB salta 6,5%

Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou esta quarta-feira (16) em alta de 1,85%, a 60.759,32 pontos. Foi o segundo avanço seguido da Bovespa, que havia subido 0,8% na segunda-feira (14).
Na véspera, o mercado de ações não operou por causa do feriado da Proclamação da República.
A alta desta sessão foi influenciada, principalmente, pelo desempenho positivo das ações da Petrobras, que subiram mais de 5%, e dos bancos: só o Banco do Brasil saltou 6,5%. Por outro lado, os papéis da mineradora Vale despencaram.

Dólar cai 0,56%, a R$ 3,42

No mercado de câmbio, o dólar comercial interrompeu uma sequência de quatro altas e fechou em queda de 0,56%, cotado a R$ 3,422 na venda. Na segunda-feira, a moeda norte-americana havia subido 1,43% e atingido o maior valor desde 16 de junho.
A sessão desta quarta-feira foi marcada por atuações do Banco Central e do Tesouro Nacional no mercado.

Petrobras 

As ações preferenciais da Petrobras (PETR4), que dão prioridade na distribuição de dividendos, avançaram 5,29%, a R$ 14,74.
As ações ordinárias da Petrobras (PETR3), com direito a voto em assembleia, ganharam 4,18%, a R$ 16,95.
Os papéis da estatal foram influenciados pela alta dos ADRs (recibos de ações negociados na Bolsa de Nova York) na véspera. Também nesta terça-feira (15), o presidente da companhia, Pedro Parente, disse que permanecerá fiel à meta de vender R$ 15,1 bilhões em negócios até o fim do ano.

Bancos 

As ações do Banco do Brasil (BBAS3) saltaram 6,47%, a R$ 26.
As ações do Itaú Unibanco (ITUB4) subiram 4,94%, a R$ 36,14, e as ações do Bradesco (BBDC4) se valorizaram 1,5%, a R$ 29,71.

Vale 

No sentido oposto. as ações preferenciais da Vale (VALE5) despencaram 7,36%, a R$ 22,90, e as ações ordinárias da Vale (VALE3) caíram 4,95%, a R$ 25,15.
Os papéis da mineradora foram influenciados pela queda nos preços do minério de ferro. Além disso, os ADRs da companhia tiveram queda na véspera e ajudaram a puxar as ações para baixo nesta sessão.

BC atua forte e dólar cai ante real, após 4 altas seguidas

O dólar fechou em baixa sobre o Real nesta quarta-feira, interrompendo quatro sessões seguidas de alta, após atuação do Banco Central no mercado para tentar conter o estresse após a vitória de Donald Trump na corrida presidencial nos Estados Unidos ter levado muitos investidores a se desfazerem de posições em países emergentes.
O dólar fechou com queda de 0,56 por cento, a 3,4217 reais na venda, depois de ter acumulado elevação de 8,63 por cento nos quatro pregões anteriores. O dólar futuro registrava recuo de cerca de 0,40 por cento no final da tarde.

Dólar cai ante real com forte atuação do BC

O dólar recuava frente ao real nesta quarta-feira, com o mercado de olho na ação firme do Banco Central para tentar conter a volatilidade da moeda norte-americana após a vitória de Donald Trump na corrida presidencial nos Estados Unidos ter levado muitos investidores a se desfazerem de posições em países emergentes.
O movimento de queda no mercado brasileiro vinha mesmo com a alta do dólar frente a outras moedas emergentes.
Às 10h18, o dólar cedia 0,37 por cento, cotado a 3,4282 reais, depois de acumular alta de 8,63 por cento nos últimos quatro pregões. O dólar futuro registrava queda de cerca de 0,20 por cento.
"O BC previu uma volta volátil do feriado e por isso o leilão de novos contratos de swap tradicional", avaliou o operador da corretora H.Commcor, Cleber Alessie Machado.
Nesta manhã, o dólar subia ante moedas emergentes como o rand sul-africano, o peso mexicano e o peso chileno. O índice do dólar diante uma cesta de moedas atingiu nesta manhã a máxima em 14 anos.
Na noite de segunda-feira, o BC anunciou intervenção maior do mercado de câmbio para este pregão, já que na véspera esteve fechado pelo feriado da Proclamação da República. Nesta manhã, já vendeu todos os 10 mil novos contratos de swap cambial tradicional ofertados, equivalentes à venda futura de dólares. Ainda nesta manhã, realizará outro leilão de swaps tradicionais, mas este para rolar os papéis que vencem em 1º de dezembro, de até 20 mil contratos.
A ação do BC veio em conjunto com a do Tesouro Nacional que, além de suspender os leilões de venda de LTN e NTN-F desta semana, anunciou leilões diários de compra de Notas do Tesouro, Série F (NTN-F), também devido à volatilidade dos mercados.
A atuação coordenada veio após a forte volatilidade nos mercados financeiros, com os investidores temerosos que a política econômica de Trump seja inflacionária e, assim, obrigue o Federal Reserve, banco central norte-americano, a elevar mais os juros na maior economia do mundo, com potencial para atrair recursos aplicados hoje em outros mercados, como o brasileiro.
No final da semana passada, o presidente do BC, Ilan Goldfajn, afirmou que a autoridade monetária continuará atuando no mercado de câmbio, ressaltando que o estoque de swaps tradicionais é menor hoje em dia, em cerca de 25 bilhões de dólares, o que dá "conforto" para a ação do BC.
Ilan disse ainda que o câmbio flutuante no Brasil é uma importante ferramenta e repetiu que o BC somente reduzirá o estoque de swaps tradicionais quando as condições de mercado permitirem.

Usinas do centro-sul antecipam final da safra e moagem de cana cai 18% no fim de outubro

 A moagem de cana do centro-sul do Brasil atingiu 31,75 milhões de toneladas na segunda quinzena de outubro, queda de cerca de 18 por cento ante o volume processado no mesmo período de 2015, com um maior número de usinas já tendo encerrado a safra 2016/17, informou nesta quarta-feira a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica).
A produção de açúcar na segunda metade do mês passado foi de 2,05 milhões de toneladas, um recuo de apenas 6 por cento ante o mesmo período em 2015/16, já que as empresas têm dado prioridade à produção de açúcar em relação ao etanol. A produção do biocombustível recuou 29,3 por cento na mesma comparação.

Ações da PETROBRÁS desabam -12,38% na semana




















Divulgação de resultados do último trimestre apontando prejuízos de R$ 16,5 BILHÕES foi determinante para que o movimento ascendente das ações e recuperação do valor de mercado da empresa fossem duramente interrompidos. Enfrentando graves dificuldades financeiras desde 2009, a Petrobrás havia conseguido restabelecer no início de 2016, investidores decididos a comprar seus ativos na Bovespa, principalmente após a troca de governo. Neste período, as ações saíram de R$ 4,20 para R$ 18,10 em Outubro.2016. Com baixa disponibilidade de caixa e uma dívida Dívida Bruta de US$ 117 BILHÕES, a estatal culpa o baixo preço do barril de petróleo no mercado exterior e as despesas com Programa de Demissão Voluntária com principais motivos do prejuízo atual. 

Parente vê tendência global de venda de ativos e mantém meta de desinvestir US$15,1 bi até 2016

Petrobras (SA:PETR4) permanecerá fiel à meta de desinvestir 15,1 bilhões de dólares até 2016, disse o presidente da estatal, Pedro Parente na terça-feira, acrescentando que os investimentos globais em exploração e produção de petróleo (E&P) devem cair no próximo ano.
Ele ainda afirmou a repórteres durante evento em Nova York na terça-feira patrocinado pelo Bradesco (SA:BBDC4) que a venda de ativos se tornou uma tendência entre os participantes da indústria global de petróleo, cuja meta de desinvestimentos no ano é de 35 bilhões de dólares.
De acordo com Parente, o alto nível de alavancagem continua sendo um grande problema para Petrobras. A estatal vem se esforçando para vender ativos e firmar parcerias, a fim de reduzir o endividamento que atinge cerca de 130 bilhões de dólares - o maior entre os participantes do setor no mundo.
O presidente da Petrobras revelou também que a empresa tomará decisões mais duras em algumas áreas de negócios se os preços internacionais do petróleo caírem abaixo de 30 dólares o barril. Segundo Parente, investimentos em bens de capital e custos devem ser avaliados se as cotações da commodity recuarem abruptamente.
Sobre as ações coletivas contra estatal em trâmite nos Estados Unidos, Parente disse acreditar que a lei está do lado da empresa.

Mercados da China são pressionados por commodities

As bolsas chinesas fecharam estáveis nesta quarta-feira, com as ações de recursos básicos sendo pressionadas por temores de que quedas acentuadas nos mercados futuros de commodities do país poderiam levar os reguladores a apertar os controles para diminuir a volatilidade.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, ficou estável e o índice de Xangai teve variação negativa de 0,05 por cento.
Os contratos futuros de minério de ferro na China caíram 9 por cento nesta quarta-feira, recuando acentuadamente pela segunda sessão consecutiva em meio a novas perdas nos preços do aço.
O restante dos mercados da região foi sustentado por uma pausa nas vendas generalizadas de títulos globais e pelo fortalecimento do dólar, além de ovas máximas atingidas em Wall Street.
O índice MSCI, que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão, avançava 0,19 por cento por volta das 7:38, recuperando-se da mínima de quatro meses atingida nesta semana.
O índice Nikkei de Japão teve alta de 1,1 por cento, a máxima de nove meses, graças a um dólar mais forte ante o iene.
. Em TÓQUIO, o índice Nikkei avançou 1,10 por cento, a 17.862 pontos.
. Em HONG KONG, o índice HANGSENG caiu 0,19 por cento, a 22.280 pontos.
. Em XANGAI, o índice SSEC perdeu 0,05 por cento, a 3.205 pontos.
. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, fechou estável, a 3.429 pontos.
. Em SEUL, o índice KOSPI teve valorização de 0,62 por cento, a 1.979 pontos.
. Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou alta de 0,35 por cento, a 8.962 pontos.
. Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES desvalorizou-se 0,13 por cento, a 2.793 pontos.
. Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 avançou 0,03 por cento, a 5.327 pontos.

terça-feira, 15 de novembro de 2016

FMI vê recuperação lenta no Brasil e alerta para riscos à frente

O comitê executivo do Fundo Monetário Internacional (FMI) disse nesta terça-feira que a economia brasileira pode estar perto de sair de uma forte recessão, mas enfrenta um longo e duro caminho de recuperação que depende da aprovação de reformas impopulares.
Nas considerações do relatório anual do FMI sobre o Brasil, o comitê executivo disse que apesar dos esforços do novo governo para evitar uma crise fiscal, eles esperam uma recuperação gradual do país.
"Os diretores destacaram fortemente a necessidade por consolidação fiscal para garantir estabilidade macroeconômica", disse o FMI em comunicado.
Dados decepcionantes de produção industrial e consumo acabaram com esperanças de uma recuperação mais rápida no próximo ano, com algumas autoridades do governo reduzindo suas projeções de crescimento de 2 por cento para 1 por cento em 2017. O FMI está ainda mais pessimista, com uma projeção de expansão de 0,5 por cento no próximo ano, após dois anos seguidos de queda na economia.
Uma forte valorização do dólar frente ao real desde a semana passada em meio a preocupações com uma mudança em políticas econômicas nos Estados Unidos após a eleição de Donald Trump para a Presidência norte-americana também levantou preocupações sobre a recuperação.
Uma autoridade do FMI disse que ainda é muito cedo para medir o impacto de futuras políticas de Trump sobre o Brasil, mas que as amplas reservas do país e o regime de câmbio flutuante podem oferecer alguma proteção.
Esperanças de uma rápida recuperação haviam sido levantadas após Michel Temer assumir a Presidência em decorrência do impeachment de Dilma Rousseff.
Temer apresentou uma medida para limitar o crescimento do gasto público, em tramitação no Congresso Nacional, e prometeu rever o custoso sistema previdenciário do país.
Embora elogiem essas reformas, a maioria dos diretores do comitê do FMI acredita que o Brasil poderia se beneficiar mais acelerando a consolidação fiscal com medidas para aumentar a receita.
Entretanto, Temer disse que não planeja elevar impostos a menos que essas reformas não passem, o que ecoa a opinião de alguns diretores do FMI que alertaram que aumento de impostos pode precisar esperar até que a economia esteja em um passo mais firme.
O comitê foi unânime em suas preocupações sobre as fracas finanças dos Estados e municípios do Brasil. Muitos Estados brasileiros, incluindo o Rio de Janeiro, estão sofrendo para pagar seus funcionários e honrar suas dívidas.

Mercado acionário europeu sobe com alta do petróleo; setor de serviços públicos se recupera

O mercado acionário europeus subiu nesta terça-feira, amparado na alta dos preços do petróleo e em uma recuperação nas ações do setor de serviços públicos, enquanto a fabricante de equipamentos de telecomunicações Nokia caiu após divulgar projeções decepcionantes.
O STOXX 600 subiu 0,3 por cento ao final de uma sessão volátil. O índice pan-europeu acumula queda de 7 por cento no ano até o momento.
Esperanças por grandes estímulos fiscais nos Estados Unidos sob a gestão de Donald Trump têm impulsionado um rali nos rendimentos de títulos públicos e expectativas por alta de juros, levando investidores a preferir o setor financeiro em detrimento de outros como o de serviços públicos ou o imobiliário.
No entanto, o movimento no mercado de títulos arrefeceu, tirando alguma pressão do setor de serviços públicos e do imobiliário, que ficaram entre os melhores desempenhos na Europa, com ganhos de 0,7 e 1,5 por cento respectivamente.
As ações da Nokia caíram 3,8 por cento. A empresa espera queda de cerca de 2 por cento nas vendas no próximo ano, mas prevê que o mercado e seus negócios vão voltar a crescimento modesto em 2018.
O índice FTSEurofirst 300 fechou em alta de 0,31 por cento, a 1.339 pontos.
Em LONDRES, o índice Financial Times avançou 0,59 por cento, a 6.792 pontos.
Em FRANKFURT, o índice DAX subiu 0,39 por cento, a 10.735 pontos.
Em PARIS, o índice CAC-40 ganhou 0,62 por cento, a 4.536 pontos.
Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 0,02 por cento, a 16.682 pontos.
Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou alta de 0,33 por cento, a 8.687 pontos.
Em LISBOA, o índice PSI20 valorizou-se 0,76 por cento, a 4.404 pontos.