sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Ibovespa fecha praticamente estável com crise política, mas sobe na semana

Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou esta sexta-feira (25) em alta de 0,27%, a 61.559,08 pontos. Na véspera, a Bovespa havia fechado em queda de 0,95%.
Com isso, a Bolsa termina a semana com ganho de 2,66%. No mês, o índice acumula baixa de 5,18%, enquanto, no ano, tem valorização acumulada de 42%.
A alta nesta sessão foi influenciada, principalmente, pelo desempenho positivo das ações da mineradora Vale, que subiram mais de 4%, do Bradesco e das ações ordinárias (com direito a voto em assembleia) da Petrobras.
Por outro lado, os papéis do Banco do Brasil, do Itaú Unibanco e as ações preferenciais (com prioridade na distribuição de dividendos) da Petrobras fecharam em queda.

Dólar sobe 0,58%, a R$ 3,41

No mercado de câmbio, o dólar comercial fechou em alta de 0,58%, cotado a R$ 3,41 na venda. Na véspera, a moeda norte-americana havia ficado estável.
Com isso, o dólar termina a semana com valorização de 0,78%. No mês, a moeda acumula alta de 7,01%, enquanto, no ano, tem desvalorização acumulada de 13,54%. 

Bolsa zera perdas com recorde nos EUA e redução da pressão sobre Temer

O Ibovespa zerou as perdas com a abertura do mercado dos EUA e a amenização da crise política que estourou no Palácio do Planalto com a denúncia do ex-ministro da Cultura, Marcelo Calero, de que teria sofrido pressão de Temer na disputa com Geddel Vieira Lima. Às 13h30, o índice recua 0,1% para 61.324 pontos, após tocar na mínima de 60.572 pontos na primeira hora do pregão.
A bolsa de Nova York voltou a operar após o feriado de ontem no país e renova suas máximas históricas com ganhos nos principais índices. Dow 30 e S&P 500 sobem 0,3%, enquanto o Nasdaq e o Russell 2000 avançam 0,1%.
No país, o foco continua sobre a erupção de uma nova crise política que poderá enfraquecer o governo e dificultar a aprovação das medidas do ajuste fiscal. No fim da manhã, Calero negou intenção de gravar conversa com Michel Temer após ter afirmado em depoimento à Polícia Federal que o presidente teria feito pressão para que ele cedesse ao pedido pessoal de Geddel Vieira Lima, que pediu demissão do cargo.
O receio dos investidores é que o presidente se enfraqueça e perca apoio no Congresso para votação das medidas do ajuste fiscal. O governo ainda não aprovou definitivamente a PEC que limita o teto de gastos e não iniciou a discussão sobre a reforma de Previdência.
Ainda no noticiário, o governo decidiu elevar o valor do imóvel que pode ser adquirido com recursos do FGTS, além do valor financiável pelo sistema de habitação. O presidente Temer também assinou medida provisória para prorrogar os contratos existentes de ferrovias e rodovias.
De volta à economia, a arrecadação federal de novembro bateu recorde com a repatriação e somou R$ 148,699 bilhões, alta de 33%.
O índice de confiança da construção apresentou queda de 2,3 pontos em novembro e a confiança no comércio recuou 3,6 pontos no mesmo mês.
Destaques do Ibovespa
A Petrobras (SA:PETR4) opera com perdas de 1% em meio à crise política e o recuo do petróleo no mercado internacional. A commodity cede mais de 2% com a valorização do dólar e a volatilidade com a aproximação da reunião da Opep que deverá anunciar um acordo para limitar a produção.
A Vale (SA:VALE5) sobe 2% em novo dia de alta no minério de ferro na China. O contrato para entrega imediata da commodity em Qingdao avançou mais 3,5% e se aproximou das US$ 80/t. No radar, a empresa anunciou uma linha de financiamento de curto prazo de US$ 115 milhões para a Samarco com o objetivo de retomar as operações.
As siderúrgicas seguem o movimento de valorização e sobem lideradas pela CSN (SA:CSNA3) (+2,2%). Usiminas (SA:USIM5) e Metalúrgica Gerdau (SA:GOAU4) ganham 1% e a Gerdau (SA:GGBR4) sobe 0,7%.
Os bancos operam majoritariamente no negativo com a exceção do Banco do Brasil (SA:BBAS3) que virou para alta de 0,2%. Bradesco (SA:BBDC4) perde 0,7%, enquanto o Itaú Unibanco (SA:ITUB4) e o Itaúsa (SA:ITSA4) caem 0,5%.
A Kroton (SA:KROT3) e a Estácio (SA:ESTC3) registram nova queda de 1,5% nesta sexta-feira, em meio ao noticiário da semana de que o TCU investigará fraudes no Fies.
Dólar
A moeda amenizou o movimento de alta da manhã, quando superou os R$ 3,46 em meio ao avanço da crise política e é negociada a R$ 3,42, +0,8%.
A subida da divisa impulsiona as exportadoras. Fibria (SA:FIBR3) avança 2%, seguida por 1,5% da Embraer (SA:EMBR3) e 1% da Suzano (SA:SUZB5).

Confiança da construção do Brasil recua em novembro após 4 meses de alta, diz FGV

O Índice de Confiança da Construção (ICST) brasileira recuou em novembro após quatro altas consecutivas diante da piora das expectativas, de acordo com os dados da Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgados nesta sexta-feira.
O ICST caiu 2,3 pontos em novembro e foi a 72,4 pontos, com recuo de 3,9 pontos no Índice de Expectativas (IE), para 81,5 pontos. O Índice da Situação Atual caiu 0,7 ponto, para 63,8 pontos.
"Nos últimos meses, o anúncio de retomada de obras contribuiu para a redução do pessimismo empresarial. No entanto, o nível de atividade ainda fraco gerou uma correção das expectativas do setor em novembro", explicou em nota Ana Maria Castelo, coordenadora de Projetos da Construção da FGV/IBRE.
"A queda da confiança não significa a inversão do ciclo, mas mostra que o caminho a percorrer ainda é longo", completou ela
Por sua vez, o Índice Nacional de Custos da Construção (INCC-M) repetiu em novembro a alta de 0,17 por cento vista no mês anterior, informou a FGV em nota separada.

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Dólar fecha estável ante real em dia de baixa liquidez e sem BC

O dólar fechou estável esta quinta-feira ante o real, numa sessão marcada pela baixa liquidez devido ao feriado de Ação de Graças, que manteve os mercados financeiros fechados nos Estados Unidos.
Como na véspera, O Banco Central brasileiro não anunciou qualquer intervenção no mercado de câmbio brasileiro para este pregão.
O dólar ficou estável, a 3,3939 reais na venda, após ter subido 1,12 por cento no pregão passado. Durante a sessão, o dólar variou pouco, marcando 3,3834 reais na mínima do dia e 3,4121 reais na máxima.
O dólar futuro era negociado com ligeira alta de 0,10 por cento no final desta tarde.
"Nos Estados Unidos, os mercados estarão fechados por conta de feriado. Assim, procure menos razões nas oscilações", comentou pela manhã a corretora Guide Investimentos em relatório a clientes, resumindo o sentimento que predominou nos negócios.
Com as praças financeiras norte-americanas fechadas, o volume de operações ficou restrito, com investidores evitando assumir posições sem sua principal referência. No exterior, o dólar também passou o dia oscilando entre leves altas e baixas sobre moedas de países emergentes.
Os mercados têm enfrentado momentos de turbulências após a eleição de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos, que alimentou aversão ao risco com temores de que sua política econômica pode ser inflacionária e pressionar o Federal Reserve, banco central norte-americano, a elevar ainda mais os juros na maior economia do mundo.
Com isso, o BC brasileiro chegou a atuar fortemente no mercado de câmbio mas, como nos últimos dias houve mais calmaria, parou a sua ação.
"Ele (BC) fez o que queria, que era acabar com a especulação com o swap tradicional de dezembro e, a não ser que haja excesso de estresse de alta, ele não deve antecipar a rolagem de janeiro", acredita Machado.
Nesta semana, o BC concluiu a rolagem dos swaps tradicionais --que equivalem à venda futura de dólares-- que vencem em 1º de dezembro.
No médio prazo, no entanto, um importante fator para o mercado de câmbio pode surgir. Na noite passada, o Senado aprovou novo programa de regularização de ativos no exterior e o líder do governo no Congresso, senador Romero Jucá (PMDB-RR), estimou que a arrecadação com o novo projeto ficará entre 20 bilhões e 30 bilhões de reais.
O texto agora segue para a Câmara dos Deputados.

Petrobras aprova acordos com investidores para encerrar 11 ações individuais nos EUA

Petrobras (SA:PETR4) afirmou que seu conselho de administração aprovou nesta quarta-feira a celebração de acordos para encerrar 11 ações individuais propostas na Corte Federal de Nova York.
A Petrobras já havia firmado acordos para encerrar outras quatro ações individuais propostas na mesma corte, como informado no mês passado. No balanço do terceiro trimestre, a Petrobras reconheceu provisão de 364 milhões de dólares para os acordos. Segundo a Petrobras, s valores dos acordos informados nesta quarta-feira estão incluídos nessa provisão.
"No momento, não é possível para a Petrobras fazer estimativa confiável sobre o desfecho da class action", disse a estatal em fato relevante.
Os acordos autorizados nesta quarta-feira envolvem a Abbey Life, Aberdeen, Danske, Delaware Fund, Dimensional Fund, Manning & Napier Advisors, Russell Investment Company, Skagen, State of Alaska Department of Revenue, Treasury Division, State Street Cayman, e Ohio Public Employees Retirement System.

Brent abre em alta em Londres

















O barril de petróleo Brent para entrega em janeiro abriu nesta quinta-feira no mercado de futuros de Londres a US$ 48,98, alta de 0,06% em relação ao fechamento de ontem.

Mercados chineses avançam com alta das ações de blue-chips

O índice chinês CSI300 subiu pelo quarto dia consecutivo nesta quinta-feira com os investidores buscando ações cíclicas, mas o mercado em geral teve dificuldades para mostrar força com as ações ligadas ao crescimento sob persistente pressão de venda.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, teve alta de 0,4 por cento, enquanto o índice de Xangai apresentou variação positiva de 0,01 por cento.
As blue-chips da China tiveram desempenho melhor que as ações ligadas ao crescimento no último mês, refletindo a renovada inclinação dos investidores para setores cíclicos como o financeiro e de commodities, em meio a sinais de que a economia está se estabilizando.
Já o principal índice da região recuou, com dados econômicos positivos fortalecendo a perspectiva de juros mais altas nos Estados Unidos.
O índice MSCI, que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão, caía 0,4 por cento às 7:39.
Por sua vez o mercado japonês subiu para perto da máxima em 11 meses, com o enfraquecimento do iene.
. Em TÓQUIO, o índice Nikkei avançou 0,94 por cento, a 18.333 pontos.
. Em HONG KONG, o índice HANG SENG caiu 0,30 por cento, a 22.608 pontos.
. Em XANGAI, o índice SSEC ganhou 0,01 por cento, a 3.241 pontos.
. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, avançou 0,40 por cento, a 3.488 pontos.
. Em SEUL, o índice KOSPI teve desvalorização de 0,84 por cento, a 1.971 pontos.
. Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou baixa de 0,28 por cento, a 9.152 pontos.
. Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES valorizou-se 0,14 por cento, a 2.843 pontos.
. Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 avançou 0,01 por cento, a 5.485 pontos.

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Bovespa fecha com leve alta; Vale e Bradesco sobem e Gerdau dispara 8%

Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou esta quarta-feira (23) praticamente estável, com leve alta de 0,05%, a 61.985,91 pontos. A Bovespa vinha de uma sequência de três altas, após ter subido 1,45% na véspera
Com isso, a Bolsa acumula baixa de 4,53% no mês. No ano, porém, a alta acumulada é de 42,99%.
As ações da mineradora Vale e do Bradesco tiveram ganhos. Os papéis das siderúrgicas e metalúrgicas fecharam em forte alta, com a Gerdau saltando 8%. 
Pelo lado negativo, as ações do Banco do Brasil, do Itaú Unibanco e os papéis preferenciais (com prioridade na distribuição de dividendos) da Petrobras fecharam em queda.

Dólar sobe mais de 1% a R$ 3,39

No mercado de câmbio, o dólar comercial fechou em alta de 1,12%, a R$ 3,394 na venda. É o segundo dia seguido de valorização. Na véspera, o dólar havia subido 0,13%. 
Com isso, a moeda norte-americana acumula alta de 0,21% na semana. No mês, tem ganho de 6,39% e, no ano, desvalorização de 14,03%. 

Vale

As ações ordinárias da Vale (VALE3), com direito a voto em assembleia, avançaram 1,44%, a R$ 28,17.
As ações preferenciais da Vale (VALE5), que dão prioridade na distribuição de dividendos, tiveram alta de 1,29%, a R$ 25,19.
Os papéis da mineradora também foram influenciados pela alta do minério de ferro.

Petrobras 

As ações ordinárias da Petrobras (PETR3) se valorizaram 0,62%, a R$ 17,80.
No sentido oposto, as ações preferenciais da Petrobras (PETR4) caíram 0,5%, a R$ 15,85, influenciadas pela queda nos preços do petróleo no mercado internacional.

Bancos 

As ações do Banco do Brasil (BBAS3) perderam ?0,45%, a R$ 28,45, e as ações do Itaú Unibanco (ITUB4) tiveram baixa de 0,92%, a R$ 35,47.
Enquanto isso, as ações do Bradesco (BBDC4) subiram 0,44%, a R$ 29,78.

Siderúrgicas

O setor de siderurgia e metalurgia teve fortes ganhos puxados pela alta nos preços do minério de ferro na China.
As ações da Gerdau Metalurgia (GOAU4) dispararam 7,98%, a R$ 5,82. Foi a maior alta do Ibovespa no dia. As ações do grupo Gerdau (GGBR4) subiram 1,99%, a R$ 14,37.
Os papéis da Usiminas (USIM5) saltaram 7,6%, a R$ 4,53, e as ações da CSN(CSNA3) ganharam 6,67%, a R$ 12,79.

Bovespa no negativo com realização e exterior; Usiminas +6%, Itaú -1%

O Ibovespa segue no negativo no início da tarde desta quarta-feira (23/11) em meio a movimento de realização após sequência de alta nos três últimos pregões e com pregão negativo nos EUA. Às 13h, o Ibovespa recua 0,5% aos 61.680 pontos, depois de tocar na mínima de 61.233 pontos pela manhã.
A sessão de hoje deverá apresentar volatilidade acima da média com a série de dados da economia europeia e norte-americana, entre dados de confiança e estoques de petróleo, mas com foco na divulgação às 17h da ata da última reunião do Fed. O mercado dá praticamente como certa a alta de juros na reunião de dezembro, com as apostas acima de 95%, segundo o Fed Rate Monitor, do Investing.com. A reunião foi realizada antes da surpreendente vitória de Trump e não deverá trazer novidades neste sentido.
Na Europa, o PMI industrial da Alemanha veio ligeiramente abaixo do consenso de mercado, enquanto os dados da Zona do Euro vieram forte, na máxima de 11 meses. Nos EUA, a economia mostrou força novamente com pedidos de bens duráveis muito superior à expectativa do mercado e número de pedidos de desemprego inferior ao previsto.
Os índices norte-americanos operam mistos neste último pregão antes do feriado de Ação de Graças. Dow 30 volta a renovar suas máximas com ganhos de 0,05% aos 19.030 pontos. S&P 500 e o Nasdaq cedem, respectivamente, 0,2% e 0,3%. A Europa opera com perdas de 0,7% no DAX, 0,6% no CAC 40 e de 0,2% no FTSE 100.
No Brasil, o radar dos investidores segue de olho em Brasília com o andamento de diversos projetos no Congresso, entre eles a PEC que limita o gasto no país. Votações paralelas como medidas anticorrupção e o abuso de autoridade podem provocar um clima instável na Casa e adiar as votações dos projetos prioritários para a economia.
O IPCA-15 veio ligeiramente abaixo do consenso do mercado com 0,26% contra previsões de 0,28%. É o último número antes da reunião do Copom marcada para o final do mês.
Destaques do Ibovespa
A Petrobras (SA:PETR4) amenizou as perdas com a virada do petróleo após a divulgação de queda 1,2 milhão nos estoques dos EUA contra previsão de aumento de 671 mil barris. A commodity operava em queda mais cedo em meio à expectativa pelo acordo da Opep que se desenvolve nos bastidores na preparação para a reunirá oficial na próxima quarta-feira (30/11).
No radar da companhia, onde a Petrobras anunciou a venda para a Statoil do primeiro grande campo do pré-sal em sem programa de desinvestimento. A negociação envolve cerca de US$ 2,5 bilhões, sendo US$ 1,25 bilhão pagos imediatamente. A norueguesa adquiriu 66% de participação no bloco BM-S-11, onde se situa a descoberta de Carcará, cujo desenvolvimento foi adiado no ano passado pela estatal por falta de recursos.
A Vale (SA:VALE5) ameniza os ganhos da manhã e avança 0,5% em um dia de nova alta no minério de ferro na China. A commodity subiu 1% e se aproximou dos US$ 76/t no porto de Qingdao. É o terceiro pregão seguido de alta da companhia, com ganhos acumulados de 13%.
As siderúrgicas disparam com a alta das commodities metálicas e ainda repercutindo o anúncio de alta dos preços no mercado interno. Usiminas (SA:USIM5) e CSN (SA:CSNA3) sobem 5%, enquanto a Metalúrgica Gerdau (SA:GOAU4) ganha 4% e a Gerdau (SA:GGBR4) opera estável em dia de forte volume no setor.
Os bancos operam em baixa com perdas de 1,4% no BB Seguridade (SA:BBSE3) e de 1% no BM&FBovespa (SA:BVMF3). Itaú Unibanco (SA:ITUB4) recua 1%, seguido por perdas de 0,8% no Itaúsa ITSA4 (SA:ITSA4). Bradesco (SA:BBDC4) e Banco do Brasil (SA:BBAS3) operam perto da estabilidade.
A Kroton (SA:KROT3) afunda 4% nesta quarta-feira após ser destaque de alta no pregão e ontem. No noticiário, a empresa avalia vender a área de ensino à distância da Estácio (SA:ESTC3) para viabilizar a aprovação da fusão no Cade.
Dólar
A moeda alcançou o maior valor em 14 anos no exterior frente a uma cesta formada por seis divisas. No Brasil, o dólar avança 1,5% sobre o real e é negociado a R$ 3,41.
A força da moeda beneficia as exportadoras que avançam no Ibovespa. Suzano (SA:SUZB5) e Fibria (SA:FIBR3) sobe 2,2%, enquanto Embraer (SA:EMBR3) ganha 2%.

Dólar sobe ante real com exterior e sem BC

O dólar operava em alta ante o real nesta quarta-feira, mantendo o movimento da véspera e acompanhando a cena externa com investidores adotando cautela, e após o Banco Central brasileiro indicar que não deve atuar no mercado, pelo menos por enquanto.
Às 10:40, o dólar avançava 0,76%, a 3,3820 reais na venda, depois de subir 0,13 por cento na sessão passada. O dólar futuro operava com alta de cerca de 0,60%
"O BC acabou a rolagem (de swaps tradicionais) e está fora do mercado. Nos Estados Unidos, a agenda tem muitos indicadores importantes e que podem influenciar os ativos, o que faz os investidores ficarem na defensiva", comentou o diretor de câmbio da Intercam Corretora de Câmbio, Jaime Ferreira.
No pregão passado, o BC encerrou a rolagem dos swaps tradicionais --equivalentes à venda futura de dólares-- que vencem no dia 1º de dezembro e, à noite, não anunciou leilões para esta sessão.
A atuação da autoridade monetária veio após a surpreendente vitória de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos, nas eleições do dia 8 passado, que alimentou forte onda de aversão ao risco nos mercados globais com o temor de que sua política econômica possa ser inflacionária e pressionar o Federal Reserve, banco central do país, a elevar ainda mais os juros.
Com isso, além de o BC brasileiro fazer leilões de swaps tradicionais para rolagem, ele também vendeu novos contratos, elevando o estoque. Nesta semana, no entanto, ele apenas fez leilões para rolagem.
Até a eleição de Trump, o BC vinha apenas realizando leilões de swaps cambiais reversos, que equivalem à compra futura de dólares, para reduzir os estoques de swaps tradicionais, atualmente em cerca de 26,6 bilhões de dólares.
"Não está previsto nenhum leilão para hoje e amanhã é feriado lá fora, o que traz esse movimento defensivo global", comentou o operador da Advanced Corretora, Alessandro Faganello, referindo-se ao feriado norte-americano do Dia de Ação de Graças, que manterá os mercados financeiros locais fechados.
Com isso, investidores evitavam assumir posições nesta sessão, ainda mais antes da divulgação da ata do Fed (17:00, horário de Brasília), em busca de sinalizações sobre o futuro da política monetária norte-americana.
Para o encontro de dezembro do Fed, as chances estavam praticamente em 100 por cento de elevação na taxa do país, segundo o FedWatch.
No exterior, o dólar subia ante outras divisas de emergentes, como os pesos mexicano e chileno.

Análise Técnica

Ibovespa
61.921,09
22.11.2016 20:24 GMT
Opinião de Usuários
Bullish
69%
Bearish
31%
Resumo: COMPRA FORTEComece a operar
Médias Móveis:Compra (11)Venda (1)
Indicadores:Compra (8)Venda (1)
S3S2S1Pontos de PivôR1R2R3
61.191,8061.359,0761.598,9361.766,2062.006,0562.173,3262.413,18

Petrobras conclui negócio no pré-sal e recebe US$1,25 bi na 1ª parte do acordo

Petrobras (SA:PETR4) informou que finalizou nesta terça-feira a operação de venda de sua participação de 66 por cento no bloco exploratório BM-S-8 para a Statoil Brasil Óleo e Gás, unidade da companhia norueguesa Statoil.
A operação, anunciada em 29 de julho, foi concluída com o pagamento, ocorrido nesta terça-feira, de 1,25 bilhão de dólares, correspondente a 50 por cento do valor total da transação.
No BM-S-8, na Bacia de Santos, está a promissora reserva de Carcará. A negociação com a Statoil marcou a venda, pela Petrobras, da primeira grande área do pré-sal incluída no plano de desinvestimentos da estatal, que visa colaborar com o programa de redução de endividamento da companhia.
A conclusão da negociação se deu após o cumprimento de todas as condições precedentes previstas no contrato, como a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), segundo a Petrobras.
Conforme informado anteriormente, o restante do valor será pago por meio de parcelas contingentes relacionadas a eventos subsequentes, como, por exemplo, a celebração de um Acordo de Individualização da Produção (unitização).
A reserva de Carcará avança para áreas da União que deverão ser leiloadas no próximo ano.
A parcela do prospecto de petróleo de Carcará que será licitada no 2º leilão de Partilha, em 2017, tem 2,2 bilhões de barris de petróleo "in situ", o que indica uma reserva gigante, na avaliação da ANP.
A petroleira Statoil está interessada em comprar essa parte da área de Carcará que ainda pertence à União, afirmou o presidente da companhia no Brasil, Pål Eitrheim, em evento recente no Brasil, o que permitiria à companhia otimizar sua operação na área no futuro.
A Statoil será operadora do BM-S-8 e terá como sócias a Petrogal Brasil (com fatia de 14 por cento), Queiroz Galvão Exploração e Produção (com 10 por cento) e Barra Energia do Brasil Petróleo e Gás (com 10 por cento).

Bolsas nos EUA fecham em nível recorde de alta e Dow supera os 19 mil pontos

Os índices acionários norte-americanos ampliaram seu rali pós-eleição presidencial dos Estados Unidos nesta terça-feira, com ganhos moderados que impulsionaram o Dow a superar os 19 mil pontos pela primeira vez e os três principais índices a fechar em níveis recordes pelo segundo dia consecutivo.
O S&P 500 encerrou acima dos 2,2 mil pontos, liderado por ganhos em telecomunicações, com alta de 2,1 por cento, e de bens de consumo discricionários, com alta de 1,2 por cento. O índice small-cap Russell 2000 também fechou em outra máxima recorde.
As ações, em sua maioria, subiram desde a eleição de 8 de novembro. Investidores veem as promessas do presidente eleito, Donald Trump, de cortar impostos, aumentar os investimentos em infraestrutura e reduzir a regulamentação como benéficas para certos setores, incluindo bancos, matérias-primas e saúde.
O índice Dow Jones encerrou em alta de 0,35 por cento, para 19.023 pontos, o S&P 500 avançou 0,22 por cento, para 2.202 pontos e o Nasdaq Composite subiu 0,33 por cento, para 5.386 pontos.
No ano, o Dow acumula alta de 9,2 por cento e o S&P 500, de 7,8 por cento.
O estrategista-chefe da Boston Private Wealth, Robert Pavlik, disse que o rali que começou com as ações financeiras e de matérias-primas logo após a eleição está começando a se espalhar para outras áreas.
"Estamos vendo alguma força nos gráficos. Isto é um sinal saudável e indica para mim que estamos em um mercado altista", disse.

terça-feira, 22 de novembro de 2016

Análise Técnica Investing.com (a Partir de Terça-feira, 22 de Novembro de 2016 17:20:04 GMT -0500)

Abaixo, visões Técnicas, Análise dos principais índices de ações, de commodities e pares de Moedas, base com Na Atividade de Mercado, não final da Sessão de Hoje dos EUA. This Informação e hum resumo compreensivo Derivado de Médias Móveis simples e exponenciais, juntamente com OS principais Indicadores técnicos exibidos em Intervalos de Específicos andamento.
símbolo Tipo 5 Minutos 15 Minutos Hora Diariamente Mensal
EUR / USD
1,0627
Médias Móveis: Compra Compra Compra Venda Venda Forte
Indicadores: Compra Compra Forte Compra Forte Venda Forte Venda Forte
Sumário: Compra Compra Forte Compra Forte Venda Forte Venda Forte
USD / BRL
3,3547
Médias Móveis: Venda Forte Venda Forte Venda Forte Compra Compra
Indicadores: Venda Forte Venda Forte Venda Forte Compra Venda Forte
Sumário: Venda Forte Venda Forte Venda Forte Compra Neutro
GBP / USD
1,2419
Médias Móveis: Venda Venda Venda Venda Venda Forte
Indicadores: Venda Compra Forte Venda Forte Venda Forte Venda Forte
Sumário: Venda Neutro Venda Forte Venda Forte Venda Forte
Dow 30
19.023,87
Médias Móveis: Compra Compra Forte Compra Forte Compra Forte Compra Forte
Indicadores: Compra Forte Compra Forte Compra Forte Compra Forte Compra Forte
Sumário: Compra Forte Compra Forte Compra Forte Compra Forte Compra Forte
DAX
10.713,85
Médias Móveis: Venda Forte Venda Compra Compra Forte Compra Forte
Indicadores: Venda Forte Venda Forte Venda Compra Forte Compra Forte
Sumário: Venda Forte Venda Forte Neutro Compra Forte Compra Forte
S & P 500
2.202,94
Médias Móveis: Compra Compra Forte Compra Forte Compra Forte Compra Forte
Indicadores: Compra Forte Compra Forte Compra Forte Compra Forte Compra Forte
Sumário: Compra Forte Compra Forte Compra Forte Compra Forte Compra Forte
Ouro
1.212,05
Médias Móveis: Compra Neutro Venda Venda Venda
Indicadores: Compra Compra Forte Venda Venda Forte Compra
Sumário: Compra Compra Venda Venda Forte Neutro
Médias Móveis: Compra Forte Compra Forte Compra Forte Compra Forte Venda
Indicadores: Compra Forte Compra Neutro Compra Forte Compra
Sumário: Compra Forte Compra Forte Compra Compra Forte Neutro
Petroleo
47,91
Médias Móveis: Venda Forte Venda Compra Compra Forte Venda
Indicadores: Venda Venda Venda Forte Compra Forte Compra
Sumário: Venda Forte Venda Neutro Compra Forte Neutro