sábado, 12 de novembro de 2016

China manifesta preocupação com protecionismo da UE em importações de aço

A China está bastante preocupada com medidas protecionistas da União Europeia contra produtos de aço chineses, disse o ministério do Comércio neste sábado.
"O lado chinês expressou grande preocupação e temores sobre a tendência de protecionismo comercial da UE sobre o aço", disse o ministério em um comunicado em seu site.
O ministério disse que estava respondendo à mais recente decisão da UE de tomar medidas temporárias antidumping contra as importações de tubos de aço sem costura, baseada em investigações preliminares.
Um excesso global de aço aumentou as disputas entre a China, maior fabricante de aço do mundo, e outros produtores como os Estados Unidos e a União Europeia.
Tarifas pesadas impostas a produtos chineses poderiam afetar seriamente empresas chinesas, disse o ministério.
"A China está disposta a intensificar as trocas e comunicação com o lado europeu para resolver adequadamente os problemas que a indústria siderúrgica está enfrentando", completou.

Dólar sobe em relação a euro, mas cai frente a iene

O dólar ganhou força nesta sexta-feira perante o euro, mas caiu em relação ao iene, em novo dia de alta nas bolsas como reação à eleição de Donald Trump nos Estados Unidos.
Ao término do pregão nos mercados financeiros de Nova York, o euro era cotado a US$ 1,0857, valor inferior ao do fechamento de ontem, que foi de US$ 1,0893.
Em relação à moeda japonesa, o dólar caiu de 106,82 para 106,68 ienes. Além, a moeda americana se valorizou no câmbio com o franco-suíço e o dólar canadense, mas perdeu força em relação à libra esterlina.
O índice Dow Jones atingiu hoje um novo recorde em Wall Street, o segundo consecutivo, graças às boas perspectivas do mercado em relação ao futuro governo de Trump, o que também está beneficiando o valor do dólar em relação a moedas como o euro.
Confira a cotação do dólar em relação às principais moedas internacionais:.
MOEDA CÂMBIO ANTERIOR.

EURO/DÓLAR 1,0857 1,0893.
DÓ 106,68 106,82.
DÓ 0,7941 0,7966.
DÓ-SUÍÇO 0,9879 0,9869.
DÓLAR/DÓLAR CANADENSE 1,3541 1,3470.

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Provisão derruba lucro da BM&FBovespa no 3º tri; empresa vai emitir R$3 bi em debêntures

Resultados operacionais fracos e uma provisão para possível perda numa disputa judicial produziram um lucro decepcionante no terceiro trimestre da BM&FBovespa (SA:BVMF3), que também anunciou que vai emitir 3 bilhões de reais em debêntures para pagar a compra da Cetip (SA:CTIP3).
Maior operadora de bolsas da América Latina, a BM&FBovespa anunciou nesta sexta-feira que teve lucro líquido de 292,7 milhões de reais no período. A previsão média de analistas ouvidos pela Reuters era de lucro de 468,3 milhões de reais.
O resultado representou uma queda de 85,5 por cento sobre um ano antes, mas a comparação é prejudicada porque então o lucro tinha sido inflado por um ganho extraordinário.
Operacionalmente, o resultado foi enfraquecido pela queda dos volumes negociados no segmento BM&F, sobretudo derivativos. De julho a setembro, a receita líquida da empresa somou 559,1 milhões de reais, queda de 6,5 por cento sobre um ano antes.
Além disso, a companhia constituiu uma provisão de 238,5 milhões de reais, valor sobretudo referente a uma disputa judicial com uma corretora que teve sua chance de perda alterada de possível para provável. O montante inclui honorários de advogados.
O lucro só não caiu mais porque a BM&FBovespa viu seu resultado financeiro atingir 221,5 milhões de reais no trimestre, alta de 157,5 por cento ano a ano, refletindo o aumento do caixa, com recursos da venda de ações do CME Group.
Além disso, as despesas operacionais no período caíram 5 por cento no comparativo anual, para 155,5 milhões de reais.
A empresa também anunciou que seu conselho de administração deu aval para captação de 3 bilhões de reais com a emissão de debêntures, para pagar a operação de união dos negócios com a Cetip, anunciada mais cedo neste ano. As debêntures são da espécie não conversível e têm prazo de 3 anos.

Ibovespa fecha em queda de 3,3% com receios por Trump; Petrobras desaba

O principal índice da Bovespa voltou a cair forte nesta sexta-feira, para baixo dos 60 mil pontos, refletindo a cautela do mercado com os desdobramentos da eleição de Donald Trump para presidir os Estados Unidos.
Ibovespa caiu 3,3 por cento, a 59.183 pontos, piso de fechamento desde 30 de setembro (58.367 pontos). Na máxima, o índice chegou a subir 0,7 por cento, enquanto perdeu 3,7 por cento na mínima. Na semana, o índice caiu 3,9 por cento.
O giro financeiro no pregão somou 16,26 bilhões de reais, acima da média diária para o mês, de 9,95 bilhões de reais e muito superior à media diária para o ano, de 7,2 bilhões.
Segundo profissionais do mercado, até que se tenha mais clareza do rumo a ser tomado por Trump e do impacto para outros países, a volatilidade deve seguir dando o tom aos negócios.
A forte queda das ações da Petrobras (SA:PETR4) também pesou no índice, em dia de queda da cotação do petróleo e após a companhia ter anunciado prejuízo no terceiro trimestre.
Com isso, muitos investidores estãs zerando posições, amparados nos fortes ganhos do mercado este ano. Até outubro, o Ibovespa acumulou alta de quase 50 por cento em 2016.
O dia também foi marcado por intensa agenda de resultados corporativos. A alta do dólarajudou ações de exportadoras. A moeda norte-americana subiu cerca de 1 por cento, longe das máximas após forte atuação do Banco Central.
DESTAQUES
PETROBRAS PN caiu 9,6 por cento, maior queda desde 15 de março (-10,7 por cento), enquanto PETROBRAS ON perdeu 5,82 por cento. A empresa teve prejuízo de 16,5 bilhões de reais no terceiro trimestre, por baixas contábeis, mas mostrou forte melhora operacional.
- COPEL (SA:CPLE6) PNB teve baixa de 12,36 por cento, maior queda do Ibovespa, após divulgar prejuízo líquido trimestral de 75,1 milhões de reais, ante lucro um ano antes, devido a maiores despesas financeiras.
- SABESP (SA:SBSP3) caiu 10,38 por cento, apesar de reportar lucro líquido de 573,9 milhões reais no terceiro trimestre, após prejuízo de 580 milhões em igual período de 2015, em meio a reajustes tarifários e aumento de volume faturado.
- LOJAS AMERICANAS teve queda de 8,46 por cento, após prejuízo de 70,6 milhões de reais no terceiro trimestre. Analistas do Credit Suisse consideraram os resultados fracos.
- VALE PNA caiu 5,18 por cento e VALE ON recuou 3,3 por cento. O movimento veio após os ações PNA da mineradora terem subido quase 4 por cento no melhor momento deste pregão e acumulado alta de quase 22 por cento apenas nas cinco sessões anteriores. Os papéis vinham se beneficiado da contínua alta do minério de ferro.
- MARFRIG (SA:MRFG3) subiu 9,89 por cento, após cair mais de 3 por cento no começo do dia. A empresa teve prejuízo de 170,4 milhões de reais no terceiro trimestre e seus executivos afirmaram esperar desempenho melhor no quarto trimestre. A companhia é beneficiada pela valorização do dólar.
- ESTÁCIO PARTICIPAÇÕES avançou 3,96 por cento, após balanço trimestral. Analistas da Brasil Plural (SA:BPFF11) destacaram o impacto positivo da expansão das receitas e do bom controle de despesas na margem Ebtida de 25,5 por cento.
- FIBRIA subiu 7,67 por cento e SUZANO PAPEL E CELULOSE ganhou 4,98 por cento, com impulso do dólar.

Petrobras pode fazer mais de um ajuste de preços de combustíveis por mês

A Petrobras (SA:PETR4) pode fazer mais de um ajuste de preços de combustíveis em um período de um mês, dependendo da volatilidade de variáveis como preço do petróleo e câmbio, que são levadas em conta na nova política da empresa, disse nesta sexta-feira o diretor de Refino e Gás Natural, Jorge Celestino, em teleconferência com investidores.
Celestino lembrou que nova política de preços anunciada em outubro prevê a prática de avaliação de um eventual reajuste pelo menos uma vez por mês, o que não impede, portanto, que o Grupo Executivo de Mercado e Preços da empresa realize mais de um reajuste em um mês.
Ele respondia à pergunta de um analista sobre o impacto do dólar, que subiu fortemente nos últimos dois dias, na decisão de se realizar um novo reajuste.
Na última terça-feira, a companhia voltou a reduzir seus preços de gasolina e diesel, citando uma queda de sua participação de mercado em meio a crescentes importações pelos concorrentes.

Vagas para analista de sistemas

Analista de sistemas - 1 vaga

Confidencial São Paulo - SPPublicado em 11/11/2016
Irá realizar o desenvolvimento, acompanhamento com parceiros de desenvolvimento e validação das soluções técnicas testes técnicos, homologação com a área de negócio e implementação das soluções
treinamento e suporte à equipe de sustentação e aos usuários da área de negócio.
Pessoa com deficiência

Analista de sistemas - 1 vaga

Confidencial São Paulo - SPPublicado em 11/11/2016
Irá realizar o desenvolvimento, acompanhamento com parceiros de desenvolvimento e validação das soluções técnicas testes técnicos, homologação com a área de negócio e implementação das soluções
treinamento e suporte à equipe de sustentação e aos usuários da área de negócio.

Analista de sistemas - 1 vaga

CONQUEST ONE Osasco - SPPublicado em 10/11/2016
Irá desenvolver e dar manutenção em sistemas.
Atuar como ponto focal com clientes internos e externos dos atividades que for responsável.

Analista de sistemas - 1 vaga

GRUPO META São Paulo - SPPublicado em 08/11/2016
Irá analisar e desenvolver projetos de sistemas, levantar requisitos, mapeiar processos e realizar modelagem de dados, com objetivo de estudar e implementar sistemas de acordo com as regras de negócio.
OBS: Os interessados enviar currículo para o site: http://www.empregos.com.br/formulario-curriculo?vagaTitulo=Analista+de+sistemas&vg=4795864

BC atua forte e dólar sobe só 1%, depois de superar R$3,50 no intraday

dólar fechou com alta de cerca de 1 por cento nesta sexta-feira, terceiro pregão seguido de valorização, mas longe das máximas do dia após forte atuação do Banco Central no mercado do câmbio diante do nervosismo que abalou os investidores diante da nova cena política nos Estados Unidos com a eleição de Donald Trump como presidente da maior economia do mundo.
O dólar avançou 0,92 por cento, a 3,3923 reais na venda, maior patamar de fechamento desde 27 de junho (3,3946 reais), após bater 3,5088 reais na máxima do pregão, com alta de mais de 4 por cento. O dólar futuro avançava cerca de 0,6 por cento nesta tarde.
Na semana, a moeda norte-americana acumulou alta de 4,99 por cento e de 7,1 por cento nos três pregões.

Ibovespa fecha em queda de 3,55% com receios por Trump no radar



O principal índice da Bovespa voltou a cair forte nesta sexta-feira, para baixo do piso de 60 mil pontos, refletindo a cautela com os desdobramentos da eleição de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos.
Segundo dados preliminares, o Ibovespa caiu 3,55 por cento, a 59.027 pontos, menor patamar de fechamento desde 30 de setembro (58.367 pontos). Na semana, o índice caiu 4,2 por cento. O giro financeiro no pregão foi de 15,6 bilhões de reais.

Dólar salta quase 2,5% e encosta em R$3,30 com BC e Trump

dólar disparava nesta quinta-feira, encostando em 3,30 reais, após o Banco Central suspender suas intervenções por meio de leilões de swaps reversos e com os investidores ainda mostrando temor após a vitória do republicano Donald Trump nas eleições nos Estados Unidos, o que pressionava moedas de outros países emergentes também.
Às 10:40, o dólar avançava 2,40 por cento, a 3,2865 reais na venda, depois de ter batido 3,3014 reais na máxima do pregão, maior patamar intradia desde 16 de setembro (3,3186 reais). O dólar futuro operava com alta de quase 1,3 por cento.
"O mercado não sabe até quando o BC não fará leilões de swap reverso e já está procurando 'hedge', antecipando uma ausência futura", explicou o superintendente da Corre parti Corretora, Ricardo Gomos da Silva.
Na noite passada, o BC anunciou que interrompeu a oferta de leilões quase diários de swaps cambiais reversos, equivalentes à compra futura de dólares. O objetivo é "acompanhar e avaliar as atuais condições de mercado" após a inesperada vitória de Trump.
Segundo dados do BC, há 6,491 bilhões de dólares em contratos de swap tradicional --equivalentes à venda futura de dólares-- que vencem em 1º de dezembro e que, se o BC mantivesse o movimento até então, poderiam ser anulados se os leilões de reversos fossem mantidos neste mês.
"É um volume considerável", comentou o operador da corretora H.comm cor, Clube Ales Machado, lembrando que o estoque total de swaps tradicionais equivale a 24,106 bilhões de dólares.
Em outubro, o BC anunciou que não anularia integralmente os contratos que venceram em 1º de novembro, o que também gerou pressão altista sobre a moeda norte-americana.
No exterior, os investidores ainda pressionavam as moedas emergentes, como o peso mexicano, após a vitória de Trump à Presidência dos Estados Unidos que, apesar de ter adotado um tom mais conciliador em seu discurso após as eleições, ainda gerava cautela nos mercados.

Ibovespa cai mais de 2% com incertezas sobre Trump no radar; Vale PNA recua 4%

O principal índice da bolsa paulista consolidava-se no vermelho no início da tarde desta sexta-feira e caía mais de 2 por cento, abandonando a tentativa de melhora vista mais cedo, em uma sessão marcada por uma bateria de resultados corporativos e incertezas sobre os desdobramentos da eleição de Donald Trump para a Presidência dos Estados Unidos.
Às 13:35, o Ibovespa caía 2,65 por cento, a 59.579 pontos. O giro financeiro era de 6,8 bilhões de reais.
As ações da Vale (SA:VALE5), que mais cedo ajudavam a aliviar as pressões sobre o Ibovespa, passaram ao território negativo, após as fortes altas recentes. Vale PNA caía 4,2 por cento, depois de ter avançado quase 4 por cento no melhor momento do dia e acumulado alta de quase 22 por cento apenas nos cinco pregões anteriores. Os papéis da mineradora vinham se beneficiado da contínua alta do minério de ferro.
As ações preferenciais da Petrobras (SA:PETR4) recuavam 6,2 por cento e figuravam entre as maiores pressões negativas sobre o Ibovespa, em sessão de queda nos preços do petróleo e após divulgação de balanço. A petrolífera reportou prejuízo de 16,5 bilhões de reais no terceiro trimestre, por baixas contábeis, mas mostrou forte melhora do resultado operacional. [O/R]
Na contramão, Marfrig (SA:MRFG3) subia 8,75 por cento, a maior alta do Ibovespa, com investidores mantendo no radar a divulgação de balanço e comentários de seus executivos sobre desempenho no quarto trimestre. A companhia também é beneficiada pela valorização do dólar ante o real.
A volatilidade tem sido característica no mercado e deve permanecer no radar até que se tenha mais definição do rumo a ser tomado por Trump e dos impactos de suas decisões no Brasil e em demais países, segundo operadores. Na véspera, o Ibovespa caiu 3,25 por cento, a maior baixa em dois meses.

Fique por dentro das 5 principais notícias do mercado desta sexta-feira

 As cinco principais notícias desta sexta-feira, 11 de novembro, sobre os mercados financeiros são:
1. Títulos do governo perdem US$ 1 trilhão com sell-off após eleição de Trump
O mercado global de títulos públicos perdeu mais de US$ 1 trilhão nesta semana com a especulação se a nova política do presidente eleito dos EUA Donald Trump irá aumentar o gasto público e a inflação.
De acordo com o Banco da América Merrill Lynch, os títulos globais perderam US$ 450 bilhões em valor de mercado na quinta-feira em seu quarto dia de queda, levando as perdas acima dos US$ 1 trilhão apenas pela segunda vez em duas décadas.
O mercado de títulos dos EUA ficará fechado hoje por feriado local.
2. Peso mexicano atinge baixa recorde em meio a colapso dos países emergentes
O peso mexicano bateu na mínima frente ao dólar nesta sexta-feira com o receio dos investidores sobre o efeito das políticas do presidente eleito Donald Trump terão sobre os mercados emergentes.
Ao longo da campanha presidencial, Trump prometeu reforçar políticas comerciais protecionistas, incluindo a renegociação do Nafta.
O sell-off das moedas dos países emergentes se intensificou nesta sexta-feira com a rupia da Indonésia afundando para níveis que forçaram o banco central do país a intervir para estabilizar o mercado.
O ringgit da Malásia continuou a mostrar fraqueza na sexta-feira após perder 3% ontem, enquanto o iuan chinês flutua perto das mínimas recordes.
3. Bolsas têm uma pausa na semana pós-Trump
As bolsas globais reduziram o ritmo com os investidores continuando a digerir as especulações do possível impacto das novas políticas do presidente eleito Donald Trump no comércio global.
Apesar do Dow ter batido novo recorde de alta na quinta-feira, as companhias de tecnologia foram abatidas pelo receio das promessas de Trump de trazer as indústrias do país de volta. Os futuros dos EUA apontam para abertura em baixa.
Às 8h58, o blue-chip futuros do Dow cedia 0,82%, os futuros do S&P 500 perdia 0,8% enquanto os futuros do Nasdaq caíam 0,55%.
Os mercados europeus operavam em baixa na manhã desta sexta-feira. O alemão DAX operava com leve perdas graças aos ganhos da Allianz (DE:ALVG), que divulgou alta de 36% no lucro. O FTSE 100 liderava as perdas após o líder do partido democrático liberal dizer que seus parlamentares votariam contra o início do processo formal de deixar a União Europeia, a não ser que o governo aceitasse um segundo referendo.
As ações e moedas dos mercados emergentes afundam nesta sexta-feira com os investidores receosos que uma alta nos juros dos EUA sob o comando do presidente Donald Trump inverteria o fluxo de capitais.
4. Alibaba supera US$ 13,36 bilhões em venda recorde do ‘Dia do Solteiro’
O grupo Alibaba (NYSE:BABA) superou as vendas do ano passado de 91,2 bilhões de iuans (US$ 13,36 bilhões) nas vendas online do ‘Dia do Solteiro’ com cerca de oito horas faltando para o encerramento do evento que incentiva solteiros a comprar algo para si mesmo.
O ‘Dia do Solteiro’ começou como um anti-dia dos namorados em 2009 e também é conhecido como ‘Duplo 11’, pois ocorre anualmente no dia 11 de novembro, e negocia uma quantidade maior produtos do que a Black Friday e a Cyber Monday americanas somadas. O Alibaba esperava vender mais de US$ 20 bilhões neste ano.
No lado negativo, o crescimento no número de vendas retraiu em relação ao ano passado com cerca de 60% dos comerciantes online concentrando em grandes descontos. As ações do gigante online chinês cediam 1% nas negociações antes da abertura do mercado.
5. Cobre segue em forte rali e ouro bate na mínima de 4 semanas
No mercado de metais, os futuros do cobre avançaram no impressionante rali com ganhos de mais de 5% nesta sexta-feira e está no caminho de sua maior alta semanal desde o início da sequência história há 30 anos, em meio às expectativas de que a presidência de Donald Trump poderia incentivar um grande desembolso em infraestrutura e aumentar a demanda pelo metal.
Os preços do ouro, por outro lado, cederam e renovaram a baixa de quatro semanas nesta sexta-feira, com a confiança do mercado aumentando com um otimismo crescente em relação aos efeitos da presidência de Trump na economia americana, reduzindo o apetite por ativos de baixo risco, como o ouro.

Ibovespa futuro cai mais de 2% por incertezas com Trump nos EUA

O Ibovespa futuro caía mais de 2 por cento nesta sexta-feira, ainda pressionado pela aversão a risco dos últimos dias, em meio a incertezas quanto à condução da política de Donald Trump quando assumir a Presidência dos Estados Unidos.
Às 9:25, o contrato futuro do Ibovespa para dezembro caía 2,12 por cento, a 60.345 pontos. Na véspera, o Ibovespa caiu 3,25 por cento, a maior baixa em dois meses.

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Dólar salta 4,7%, maior alta em 8 anos, e vai acima de R$3,35 com BC, Trump e Temer

O dólar fechou com a maior alta em oito anos nesta quinta-feira ao disparar mais de 4,5 por cento, indo acima de 3,35 reais, com forte onda de aversão ao risco por conta da vitória de Donald Trump nos Estados Unidos e pela ausência do Banco Central brasileiro no mercado de câmbio.
Pesaram ainda sobre o câmbio fluxos de saída de dólares e preocupações sobre o futuro político do presidente Michel Temer.O dólar avançou 4,73 por cento, a 3,3614 reais na venda, maior alta de fechamento desde 22 de outubro de 2008, quando subiu quase 6 por cento. O dólar futuro subia cerca de 4,6 por cento no final desta tarde.
Na máxima do dia, a moeda norte-americana marcou 3,3910 reais e, na mínima, 3,2095 reais.Na véspera, o dólar havia subido quase 1,5 por cento sobre o real, já reagindo à eleição de Trump como presidente norte-americano.O dólar já abriu em forte alta esta sessão após o BC anunciar, no noite passada, que interrompeu a oferta de leilões quase diários de swaps cambiais reversos, equivalentes à compra futura de dólares. O objetivo é "acompanhar e avaliar as atuais condições de mercado" após a inesperada vitória de Trump.
Segundo dados do BC, há 6,491 bilhões de dólares em contratos de swap tradicional --equivalentes à venda futura de dólares-- que vencem em 1º de dezembro e que, se o BC mantivesse o movimento até então, poderiam ser anulados se os leilões de reversos fossem mantidos neste mês.

BC volta ao mercado de câmbio e anuncia rolagem de swaps tradicionais

O Banco Central anunciou nesta quinta-feira que vai voltar a intervir no mercado de câmbio por meio da rolagem dos contratos de swaps cambiais tradicionais, o equivalente a venda de dólares no mercado futuro, a partir desta sexta-feira.
Em 1º de dezembro, de acordo com o BC, vencem 6,490 bilhões de dólares. Segundo a autoridade monetária, caso a rolagem seja integral, o estoque de swaps cambiais será mantido em US$ 24,106 bilhões.
O BC vai ofertar até 15 mil contratos com vencimento em 1º de fevereiro de 2017 e em 1º de março de 2017.
Em nota, a autoridade monetária informou que a decisão se deu com base na avaliação "das atuais condições de mercado".
A volta do BC ao mercado de câmbio ocorre após uma forte alta do dólar nesta quinta-feira. A moeda americana avançou 4,7 por cento, a 3,3614 reais na venda, maior alta de fechamento em oito anos com aversão ao risco com a vitória de Donald Trump nos Estados Unidos e pela ausência do Banco Central brasileiro no mercado de câmbio.
Pesaram ainda sobre o câmbio fluxos de saída de dólares e preocupações sobre o futuro político do presidente Michel Temer.
Na noite de quarta-feira, o BC anunciou que interromperia a oferta de leilões quase diários de swaps cambiais reversos, equivalentes à compra futura de dólares.
A pausa, segundo a autoridade monetária, tinha como objetivo "acompanhar e avaliar as atuais condições de mercado" após a inesperada vitória de Trump.

Petrobras tem prejuízo de R$16,458 bi; Ebitda sobe 39%

A Petrobras relatou nesta quinta-feira prejuízo líquido de 16,458 bilhões de reais no terceiro trimestre, ante prejuízo de 3,759 bilhões de reais no mesmo período do ano passado, em meio a impairment de ativos e de investimentos em coligadas no valor de 15,709 bilhões de reais.
Segundo a Petrobras, o impairment foi decorrente da apreciação do real e aumento da taxa de desconto e da revisão de um conjunto de premissas, tais como preço de Brent e taxa de câmbio de longo prazo, e da carteira de investimentos contemplados no Plano de Negócios e Gestão 2017-2021.
O diretor financeiro da Petrobras, Ivan Monteiro, explicou que normalmente a empresa realiza testes de imparidade no quarto trimestre, mas neste ano realizou no terceiro por conta do novo plano de negócios, que postergou uma série de projetos devido a um drástico corte nos investimentos.
"O resultado da imparidade teve impacto importante no lucro da companhia, essa é a mensagem, esse foi um evento não recorrente e não esperamos novos testes de imparidade nessa magnitude", disse Monteiro a jornalistas.
Ele afirmou ainda que variáveis importantes, como o preço do Brent, câmbio e taxa de desconto, respondem a movimentos de mercado por serem exógenas e "a empresa não tem controle sobre elas".
Se o resultado líquido foi ruim pelas baixas contábeis, o lucro ajustado antes de juros, taxas, depreciação e amortização (Ebitda) somou 21,603 bilhões de reais, alta de 39,3 por cento ante o mesmo período de 2015.
Na comparação com o segundo trimestre, houve uma alta de 6 por cento, devido ao aumento da produção e exportação de petróleo e aos menores gastos com importações.
A empresa afirmou ainda que o endividamento bruto recuou 19 por cento ante o final do ano passado, para 398,165 bilhões de reais, principalmente pela apreciação do real. O endividamento líquido passou de 392,136 bilhões para 325,563 bilhões de reais no período, uma queda de 17 por cento.

Petrobras registra prejuízo de R$16,458 bi por baixas contábeis









A Petrobras (SA:PETR4) relatou nesta quinta-feira prejuízo líquido de 16,458 bilhões de reais no terceiro trimestre, ante prejuízo de 3,759 bilhões de reais no mesmo período do ano passado, em meio a impairment de ativos e de investimentos em coligadas no valor de 15,709 bilhões de reais.
Segundo a Petrobras, o impairment foi decorrente da apreciação do real e aumento da taxa de desconto e da revisão de um conjunto de premissas, tais como preço de BRENT
 e taxa de câmbio de longo prazo, e da carteira de investimentos contemplados no Plano de Negócios e Gestão 2017-2021.

Brasil - Ações fecharam o pregão em queda e o Índice Bovespa recuou 3,25%

As ações fecharam em queda no pregão de quinta-feira, com perdas nos setores de Finanças, Imobiliário e Energia elétrica, levando as ações a uma baixa.
No encerramento em São Paulo, o Índice Bovespa recuou 3,25%.
O melhor desempenho da sessão no Índice Bovespa veio das ações da Suzano Papel e Celulose SA (SA:SUZB5), que subiram 13,57%, o que corresponde a 1,44 pontos, sendo negociadas a 12,05 no fechamento do pregão. Enquanto isso, as ações da Fibria Celulose SA (SA:FIBR3) adicionaram 11,12%, ou 2,83 pontos, terminando o dia em 28,28, e as da Vale SA (SA:VALE5), que avançaram 8,21%, ou 1,89 pontos, no final das operações com 24,90.
O pior desempenho da sessão foi das ações da Banco Bradesco SA Pref (SA:BBDC4), que caiu 8,92% ou 2,84 pontos, com os papéis sendo negociados a 29,01 em seu fechamento. CEMIG - Companhia Energetica Minas Gerais Pref (SA:CMIG4) recuou 8,84%, ou 0,80 pontos, terminando em 8,25, e Kroton Educacional SA (SA:KROT3) diminuiu 8,67%, ou 1,310 pontos, para 13,800.
As ações em queda superaram os papéis com resultados positivos na Bolsa de valores de São Paulo com uma diferença de 251 a 160, enquanto 21 terminaram sem alterações.
As ações da Vale SA (SA:VALE5) avançaram, alcançando seu máximo de 52 semanas; ganhando 8,21%, ou 1,89, para 24,90.
O CBOE Brazil Etf Volatility, que mede a volatilidade implícita das opções do índice Bovespa, acrescentou 18,78%, para 40.66um novo máximo de 3 meses.
Os contratos futuros de ouro para entrega em dezembro, caíram 1,37%, ou 17,50, para $1.256,00 por onça troy. Em outras commodities, petróleo para entrega em dezembro, recuou 1,57%, ou 0,71, para atingir $44,56 por barril, enquanto os futuros de café contrato C para entrega em dezembro, recuaram 4,37%, ou 7,43, negociados a $162,50 .
O par USD/BRL subiu 5,29% para 3,3873, enquanto o par EUR/BRL avançou 5,10%, para 3,6895.
O Índice Dólar, por sua vez, diminuiu 0,15% em 98,81.




Bovespa cede em dia com mais de 20 ações com variação acima de 5%; Bradesco -6%, Vale +8%

A bolsa perdeu força após a abertura em alta na manhã desta quinta-feira marcada pela disparada do minério de ferro, dados corporativos e com o mundo ainda se reposicionando após a vitória inesperada de Donald Trump nos EUA. O Ibovespa afunda 2,5% aos 61.700 pontos.
No exterior o dia é majoritariamente positivo com avanço de 0,75% no Dow 30 e de 0,4% no S&P 500 e de 0,2% no Nasdaq. Na Europa, o alemão DAX avança 0,3%, enquanto o CAC 40 sobe 0,4% e o FTSE 100 recua 0,6%.
O dólar passou a ser um dos grandes destaques do pregão desta quinta-feira com alta de mais de 4%, encostando mais cedo nos R$ 3,38 em meio à aversão do risco e a não atuação do Banco Central para controlar a disparada do câmbio. No cenário político, a situação de Temer se complicou com a informação da campanha da ex-presidente Dilma Rousseff ao TSE de que o atual presidente recebeu R$ 1 milhão de doação da Andrade Gutierrez na campanha de 2014,
Na bolsa, a Vale (SA:VALE5) avança mais de 8% e é negociada a R$ 25,28 na manutenção do rali das últimas duas semanas. A alta de hoje é motivada por nova disparada no preço do minério de ferro, que tocou na alta de 30 meses na China. A commodity avançou 9% na bolsa de Dalian e 4% no porto de Tianjin. Na semana, a Vale acumula ganhos de 20%, após disparar 34% em outubro com o avanço do minério e bons resultados operacionais.
As siderúrgicas também acompanham o rali e a Metalúrgica Gerdau (SA:GOAU4) e Gerdau (SA:GGBR4) avançam 7%, enquanto a Usiminas (SA:USIM5) e a CSN (SA:CSNA3) sobem 5%.
A Petrobras (SA:PETR4) cede 1% em um dia levemente negativo para o petróleo no mercado internacional. Os investidores se posicionam com cautela na empresa na expectativa dos resultados do terceiro trimestre que serão divulgados hoje logo após o fechamento do mercado, No radar da companhia ainda está a redução do preço dos combustíveis, além da aprovação do fim da obrigatoriedade da operação única no pré-sal, que segue para sanção presidencial.
Os bancos despencam no pregão de hoje pressionando o Ibovespa. O Bradesco (SA:BBDC4) recua mais de 5% em suas ações preferenciais e nas ordinárias após anunciar queda de 21,5% no lucro do terceiro trimestre, que ficou em R$ 3,236 bilhões. A inadimplência subiu a 5,4% frente aos 3,8% do trimestre anterior. O banco acredita que o índice chegou ao limite e que as dívidas atrasadas deverão começar a diminuir.
O Banco do Brasil (SA:BBAS3) afunda 3,4% revertendo a abertura no terreno positivo. O banco registrou queda no lucro de 26,6%, que encerrou o período de julho a setembro com R$ 2,246 bilhões. A inadimplência também pesou o resultado do BB, que revisou para baixo as expectativas de resultados para este ano.
As ações do setor de celulose disparam 10% em meio a subida do dólar, que beneficia a sua geração de receita em reais. As ações da Suzano (SA:SUZB5), Fibria (SA:FIBR3) e Klabin (SA:KLBN4) estão entre as maiores altas do dia.
Kroton (SA:KROT3) e Estácio (SA:ESTC3) afundam após o resultado trimestral mostrar queda e a aprovação de MP que aumenta o risco das empresas no pagamento de empréstimos do Fies. Estácio recua 7% e a Kroton perde 5%.

Dólar salta 4% e encosta em R$ 3,35 com BC, Trump e Temer


O dólar aprofundou ainda mais a alta nesta quinta-feira, a cerca de 4 por cento e encostando em 3,35 reais, com forte onda de aversão ao risco por conta da vitória de Donald Trump nos Estados Unidos e pela ausência do Banco Central brasileiro no mercado de câmbio.
Pesavam ainda fluxos de saída de dólares e preocupações sobre o futuro político do presidente Michel Temer.
Às 12:45, o dólar avançava 3,97 por cento, a 3,3370 reais na venda, depois de ter marcado 3,3500 reais na máxima do dia. O dólar futuro marcava quase 4 por cento de alta neste início de tarde.
"O investidor estrangeiro está 'stopando' as posições em dólar e saindo", comentou o gerente da B&T Corretora, Marcos Trabbold.
O dólar já abriu em forte alta esta sessão após o BC anunciar, no noite passada, que interrompeu a oferta de leilões quase diários de swaps cambiais reversos, equivalentes à compra futura de dólares. O objetivo é "acompanhar e avaliar as atuais condições de mercado" após a inesperada vitória de Trump.
Segundo dados do BC, há 6,491 bilhões de dólares em contratos de swap tradicional --equivalentes à venda futura de dólares-- que vencem em 1º de dezembro e que, se o BC mantivesse o movimento até então, poderiam ser anulados se os leilões de reversos fossem mantidos neste mês.
"É um volume considerável", comentou o operador da corretora H.Commcor, Cleber Alessie Machado, lembrando que o estoque total de swaps tradicionais equivale a 24,106 bilhões de dólares.
Em outubro, o BC anunciou que não anularia integralmente os contratos que venceram em 1º de novembro, o que também gerou pressão altista sobre a moeda norte-americana.
"O mercado não sabe até quando o BC não fará leilões de swap reverso e já está procurando 'hedge', antecipando uma ausência futura", explicou o superintendente da Correparti Corretora, Ricardo Gomes da Silva.
No Chile, o presidente do BC, Ilan Goldfajn, afirmou nesta sessão que a autoridade monetária está monitorando as condições do mercado de câmbio para ajudar a não colocar mais pressão e que, se for necessário, tomará as "medidas adequadas".
Contribuía também para a disparada do dólar a notícia de que a defesa da ex-presidente Dilma Rousseff entregou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) documentos que apontam que uma doação de 1 milhão de reais feita à campanha eleitoral de 2014 pela empreiteira Andrade Gutierrez foi direcionada à campanha do então vice-presidente Michel Temer, companheiro de chapa da petista na eleição daquele ano.
"O externo predomina, mas aparecem notícias negativas e o investidor prefere desmontar sua posição e ver como vai ficar", resumiu um profissional da mesa de câmbio de um banco nacional.
No exterior, os investidores ainda pressionavam as moedas emergentes, como o peso mexicano e o rand sul-africano, após a vitória de Trump à Presidência dos Estados Unidos que, apesar de ter adotado um tom mais conciliador em seu discurso após as eleições, ainda gerava cautela nos mercados.