sábado, 5 de novembro de 2016

Brasil produz 2,671 mi bpd de petróleo em setembro com recorde no campo de Lula, diz ANP


A produção total de Petróleo do Brasil em setembro somou 2,671 milhões de barris por dia, um novo recorde, com alta de 2,4 por cento ante agosto e de 11,5 por cento na comparação com o mesmo mês de 2015, informou nesta sexta-feira a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
A agência destacou ainda que o campo de Lula, na bacia de Santos, apresentou a maior produção já registrada por um campo no Brasil, com 639,7 mil bpd em setembro, o que superou a marca anterior do campo de Marlim em abril de 2002.

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Ibovespa fecha em baixa de 0,25%, com cautela por eleições nos EUA









A Bovespa encerrou a instável sessão desta sexta-feira no vermelho, com o noticiário corporativo local dando otimismo, mas a ansiedade com a eleição presidencial nos Estados Unidos fazendo predominar a cautela.
Segundo dados preliminares, o Ibovespa recuou 0,24 por cento, a 61.602 pontos, acumulando perda de 4,2 por cento na semana. O giro financeiro da sessão somava 8 bilhões de reais.
Dólar cai ante real, com realização de lucro, mas fecha a semana em alta
O dólar fechou em queda ante o Real nesta sexta-feira, em movimento de realização de lucros, após ter passado boa parte do pregão em alta com expectativas de que os juros nos Estados Unidos subirão em breve e cautela com as eleições na maior economia do mundo.
O dólar recuou 0,15 por cento, a 3,2311 reais na venda, depois de bater 3,2171 reais na mínima do dia e 3,2643 reais na máxima, pela manhã. O dólar futuro caía cerca de 0,6 por cento no final desta tarde.
Na semana, a moeda norte-americana acumulou alta de 1,08 por cento sobre o real, segunda semana seguida de valorização.
"A volatilidade é natural com tantas incertezas na cabeça dos investidores. E houve quem aproveitou as cotações em alta para vender dólares no mercado", comentou operador da Advanced Corretora, Alessandro Faganello, para quem a volatilidade deve continuar até as eleições nos Estados Unidos, marcadas para o próximo dia 8.
O dólar atingiu o nível de 3,10 reais no último dia 25 de outubro, em função do forte ingresso de recursos com a regularização de ativos brasileiros no exterior. De lá para cá, subiu até 3,24 reais no dia 1º de novembro, em boa medida com a perda de fôlego de Hillary Clinton na campanha eleitoral norte-americana.
A corrida pela Casa Branca se acirrou significativamente na última semana, à medida que diversos Estados decisivos que o republicano Donald Trump precisa ganhar deixaram de apoiar claramente a democrata Hillary, de acordo com pesquisa do projeto Estados da Nação, da Reuters/Ipsos.

Petrobras 

As ações preferenciais da Petrobras (PETR4), que dão prioridade na distribuição de dividendos, caíram 0,87%, a R$ 15,99.
As ações ordinárias da Petrobras (PETR3), com direito a voto em assembleia, perderam 0,12%, R$ 17,15.

Os papéis foram influenciados também pela queda dos preços do petróleo no mercado internacional. Além disso, investidores analisavam notícia de que a revisão do contrato com a União no pré-sal pode render até US$ 20 bilhões à petroleira. A empresa, no entanto, informou que o processo ainda está em andamento e eventuais valores a serem recebidos ainda não estão definidos.
Vale 

As ações ordinárias da Vale (VALE3) fecharam em queda de 1,59%, a R$ 21,61. No sentido oposto, as ações preferenciais da Vale (VALE5) tiveram alta de 0,24%, a R$ 20,50.
Bancos 

As ações do Banco do Brasil (BBAS3) avançaram 1,01%, a R$ 26,88, e as ações do Itaú Unibanco (ITUB4) subiram 0,82%, a R$ 36,75.
As ações do Bradesco (BBDC4) terminaram o dia estáveis, a R$ 31,67

Ibovespa sobe com notícias corporativas locais; cautela com exterior segue












O principal índice da Bovespa buscava apoio no noticiário corporativo local para firmar-se no azul, com as ações do Grupo Pão de Açúcar e da CCR (SA:CCRO3) entre os destaques de alta, mas com a cautela em relação à disputa eleitoral nos Estados Unidos limitando uma melhora sólida do pregão local. Às 11:44, o Ibovespa subia 0,3 por cento, a 61.933 pontos. O giro financeiro era de 1,6 bilhão de reais.

Após uma abertura mais fraca, o Ibovespa tentava se recuperar depois de dois pregões seguidos com quedas acima de 2 por cento, em meio a preocupações com o quadro acirrado nas eleições dos EUA, com pesquisas mostrando embate apertado entre Hillary Clinton e Donald Trump.
O mercado segue ainda monitorando dados da economia norte-americana após o Federal Reserve, banco central dos EUA, ter sinalizado que pode subir os juros em dezembro.
Nesta manhã, os números do mercado de trabalho norte-americano mostraram a criação de 161 mil vagas em outubro, abaixo das 175 mil vagas esperadas em pesquisa Reuters. No entanto, os dados de agosto e setembro foram revisados para cima.

DESTAQUES
- GRUPO PÃO DE AÇÚCAR subia 4,3 por cento, após a empresa afirmar que avalia alternativas para sua unidade VIA VAREJO . As units da Via Varejo (SA:VVAR11), que não fazem parte do Ibovespa, avançavam 3,6 por cento.

- PETROBRAS PN valorizava-se 1,05 por cento, enquanto PETROBRAS ON avançava 0,4 por cento, na contramão da fraqueza do petróleo. No radar estava a notícia do jornal Folha de S.Paulo de que a revisão do contrato com a União no pré-sal pode render até 20 bilhões de dólares à petroleira. A empresa, no entanto, informou que o processo ainda está em andamento e eventuais valores a serem recebidos ainda não estão definidos.

- CCR tinha alta de quase 4 por cento, após a operadora de concessões de infraestrutura reportar lucro líquido de 1,15 bilhão de reais no terceiro trimestre, salto de 366 por cento ante igual período de 2015. Analistas da XP Investimentos destacaram a redução na alavancagem e gestão de custos como principais pontos positivos.

- ITAÚ UNIBANCO PN ganhava 0,55 por cento, ajudando a manter o Ibovespa no azul dado o peso que as ações têm no índice. Os papéis buscavam recuperação após queda acima de 2 por cento na véspera. BRADESCO PN tinha alta de 0,19 por cento.

- RUMO LOGÍSTICA caía quase 3 por cento, mantendo a tendência negativa após baixa de 7,8 por cento na véspera, quando teve a recomendação da corretora Brasil Plural (SA:BPFF11) rebaixada para "equal weight" e seus analistas dizendo que o resultado da empresa, previsto para o dia 9 de novembro, não deve atingir as expectativas do mercado.

- SER EDUCACIONAL, que não está no Ibovespa, ganhava 1,97 por cento, após reportar lucro líquido de 48,6 milhões de reais no terceiro trimestre, mais que o dobro do resultado para igual período do ano passado.

Dólar sobe ante real com eleições e apostas de juros maiores nos EUA















O dólar subia sobre o real nesta sexta-feira, após a divulgação de dados sólidos sobre o mercado de trabalho nos Estados Unidos reforçarem a perspectiva de alta de juros em breve na maior economia do mundo.
Além disso, o mercado já vinha mostrando cautela diante da proximidade das eleições norte-americanas, na próxima semana.

Às 11:07, o dólar avançava 0,37 por cento, a 3,2480 reais na venda, depois de ter recuado 0,16 por cento no pregão passado. O dólar futuro tinha alta de cerca de 0,25 por cento.
"Os números mostraram força do mercado de trabalho (nos EUA) e o Fed tem mais um fator a favor da alta dos juros em dezembro", comentou um gestor de um banco doméstico.

Os empregadores dos Estados Unidos mantiveram o ritmo forte de contratações em outubro e elevaram os salários dos trabalhadores, o que pode selar o aumento da taxa de juros pelo Federal Reserve, banco central norte-americano, no próximo mês.

A criação de vagas fora setor agrícola atingiu 161 mil no mês passado, e os dados de agosto e setembro foram melhorados.

Com isso, os mercados financeiros nos Estados Unidos reforçaram as apostas de juros mais elevados em breve, com apostas de 70 por cento.

Ao elevar os juros, o Fed aumenta a atratividade do país e pode levar investidores a retirarem recursos de países emergentes como o Brasil, o que pressionaria o câmbio local.
"Agora o mercado vai se voltar para as eleições norte-americanas", disse o gestor do departamento de câmbio da corretora Gradual Investimentos, Hamilton Bernal.

A corrida pela Casa Branca se acirrou significativamente na última semana, à medida que diversos Estados decisivos que o republicano Donald Trump precisa ganhar deixaram de apoiar claramente a democrata Hillary Clinton, de acordo com pesquisa do projeto Estados da Nação, da Reuters/Ipsos.
Outro levantamento divulgado mais cedo mostrou que Hillary liderava a disputa por três pontos percentuais, segundo pesquisa Washington Post-ABC.

O Banco Central vendeu nesta manhã o lote integral de até 5 mil contratos de swap cambial reverso, equivalente à compra futura de moeda.

Bovespa opera sem viés definido dividido entre notícias corporativas locais e exterior













A Bovespa tinha uma sessão sem tendência definida nesta sexta-feira, com o noticiário corporativo local favorecendo o tom positivo, enquanto a eleição presidencial nos Estados Unidos adicionava cautela.
Às 12:31, o Ibovespa subia 0,11 por cento, a 61.820 pontos. O giro financeiro era de 2,5 bilhões de reais.
As ações preferenciais do Grupo Pão de Açúcar (SA:PCAR4) seguiam entre os destaques na ponta positiva, com elevação de 2,6 por cento, depois que a varejista anunciou que vai buscar alternativas para sua unidade VIA VAREJO.
Os papéis da CCR (SA:CCRO3) também figuravam entre as maiores altas, com acréscimo de 3,3 por cento, após a operadora de concessões de infraestrutura reportar lucro líquido de 1,15 bilhão de reais no terceiro trimestre, salto de 366 por cento ante igual período de 2015.
O cenário externo, no entanto, ainda gerava cautela, em meio a persistentes preocupações com o quadro acirrado nas eleições dos EUA, com pesquisas mostrando embate apertado entre Hillary Clinton e Donald Trump.
A ampliação da queda nos preços do petróleo no mercado internacional também enfraquecia as ações da Petrobras (SA:PETR4), com preferenciais reduzindo os ganhos a 0,5 por cento e as ordinárias caindo 0,17 por cento.

Fique por dentro das 5 principais notícias do mercado desta sexta-feira







As cinco principais notícias desta sexta-feira, 04 de novembro, sobre os mercados financeiros são:
1. Dados de emprego dos EUA deverão mostrar novo avanço
O ministério do Trabalho dos EUA deverá divulgar o payroll não agrícola de outubro às 10h30 desta sexta-feira.
As apostas do mercado apontam que os dados mostrarão a criação de 175 mil vagas, após ter gerado 156 mil em setembro, com taxa de desemprego caindo para 4,9% dos 5% atuais, com média de ganhos por hora trabalhada subindo 0,3% ante ganhos de 0,2% no mês passado.
Um bom resultado de emprego aponta para uma melhora da economia e apoia as apostas de elevação de juros nos próximos meses, enquanto um dado fraco poderá adicionar incertezas sobre o cenário econômico e adiar um possível aperto na política monetária.
Os traders apostam em 71,5% de chance de alta de juros em dezembro, de acordo com a ferramenta Fed Rate Monitor, do Investing.com.
2. Incertezas sobre as eleições dos EUA adicionam volatilidade
Com a eleição presidencial dos EUA do dia 8 de novembro se aproximando, os investidores continuam a reduzir seu apetite por riscos no mercado financeiro.
As pesquisas recentes mostrando redução na diferença entre os candidatos criou dúvidas sobre o resultado da eleição, com os analistas majoritariamente acreditando que uma vitória do candidato republicano Donald Trump sobre a democrata Hillary Clinton trará mais incertezas sobre as futuras políticas econômicas.
Fora do debate sobre se quem será eleito para liderar os EUA terá um efeito real sobre políticas econômicas e ações, o The Earnings Scout alertou que independentemente de quem ganhe as projeções de crescimento no lucro por ação no quarto trimestre e no primeiro trimestre de 2017 estão muito altas.
3. S&P pode entrar na mais longa sequência de perdas desde 1980
O S&P 500 terminou o pregão de ontem com a sua pior sequência de perdas em oito anos com as incertezas sobre as eleições dos EUA, uma semana de balanços mais fracos e com a confirmação de que o Fed deverá elevar os juros em dezembro, além de cautela na expetativa pelos dados do payroll de outubro.
Além da venda de ações, os investidores estão se protegendo do risco com o VIX, conhecido como índice que mede o medo do mercado, também subindo oito dias seguidos, em sua mais longa sequência de alta desde novembro de 2013, de acordo com o analista sênior Howard Silverblatt. Ele também destaca o fechamento de ontem a 22,45, comparada à média histórica de 19,71. Se o S&P fechar em queda nesta sexta-feira, nono pregão consecutivo de perdas, será mais longa sequência desde dezembro de 1980.
4. Petróleo se encaminha para perdas de 8% na semana
O petróleo ensaiava uma leve recuperação nesta sexta-feira após ceder por cinco pregões consecutivos, mas ainda se encaminhava para perdas semanais de mais de 8%, com o aumento recorde dos estoques de petróleo.
O receio sobre a sobreoferta era motivado pelos membros da Opep que insistem no direito de ser excluído de qualquer acordo para limitar a produção, enquanto a extração do cartel bateu recordes históricos no mês passado.
Os investidores estão de olho na produção com a divulgação da contagem de sondas em operação pela Baker Hughes nesta sexta-feira. Na semana passada, a prestadora de serviços mostrou que o número de unidades contratadas cedeu para 441, queda de 2, encerrando uma sequência de oito semanas de alta, de 406 para 443.
Os futuros do petróleo subiam 0,13% para US$ 44,72 às 6h, enquanto o Brent avançava 0,13% para US$ 46,41.
5. Mercados em queda na expectativa dos dados de emprego e eleição dos EUA
Os futuros nos EUA apontam para uma abertura estável antes dos dados de emprego de outubro e com o S&P 500 buscando quebrar sua mais longa sequência de perdas em oito anos antes das eleições. Às 6h03, o blue chip futuros do Dow cedia 0,08%, enquanto o futuros do S&P 500 perdiam 0,04% e os futuros do Nasdaq caíam 0,2%.
As ações europeias cediam nesta sexta-feira, com os investidores cautelosos em meio à incerteza crescente sobre o resultado da eleição dos EUA e as leituras da atividade economia da Alemanha, Itália, França, Espanha e da Zona do Euro em geral vindo pior que o esperado em outubro.
Os mercados financeiros da Ásia fecharam em queda nesta sexta-feira e o dólar acumulando perdas em uma semana marcada pelo aumento das incertezas em relação à eleição presidencial dos EUA.

Inflação fecha outubro com alta de 0,27% em São Paulo








Índice de Preços ao Consumidor em São Paulo encerrou outubro com alta de 0,27%, quase o dobro do registrado em setembro: 0,14% EBC
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), na cidade de São Paulo, fechou com alta de 0,27% . Mesmo sendo uma taxa baixa, o resultado é quase o dobro do registrado em setembro último: 0,14%.
No acumulado do ano, houve elevação de 5,62%, ficando acima do verificado no período de janeiro a setembro (5,33%). Já em 12 meses, o IPC subiu 7,61%, indicando redução no ritmo de alta já que, em setembro, o acumulado de 12 meses tinha apontado alta de 8,26%.
Dos sete grupos pesquisados, os maiores avanços ocorreram em despesas pessoais (de -0,34% para 0,86%) e transportes (de 0,24% para 0,71%).
O resultado também reflete a recuperação de preços no grupo alimentação. Na média, os itens alimentícios tiveram queda de 0,27%, mas, na apuração de setembro, o recuo tinha sido bem mais expressivo (-1,09%).
Foram constatados ainda aumentos em habitação (de 0,16% para 0,20%) e educação (de 0,01% para 0,06%). Em compensação, os preços desaceleraram em vestuário (de 0,84% para 0,32%) e permaneceu estável o grupo saúde em 0,56%

Mercados chineses sobem pela 4ª semana com sinais de estabilidade econômica













Os mercados chineses recuaram nesta sexta-feira, mas registraram a quarta semana consecutiva de alta uma vez que os sinais de que a economia do país está se estabilizando compensaram as preocupações com o resultado das eleições norte-americanas.

O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, caiu 0,33 por cento e o índice de Xangai teve perdas de 0,12 por cento.
Na semana, o CSI300 avançou 0,4 por cento, enquanto o SSEC subiu 0,7 por cento, ambos em alta pela quarta semana seguida.

Os investidores chineses encontram conforto nos recentes dados da indústria e de serviços e agora voltam sua atenção para uma série de novos dados econômicos nas próximas semanas, amplamente esperados para reforçar a visão de que a segunda maior economia do mundo está se estabilizando.
O restante da região também recuou, em uma semana marcada pela crescente incerteza sobre a eleição presidencial norte-americana.

O índice MSCI, que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão, tinha queda de 0,38 por cento às 7:38, depois de atingir o nível mais baixo desde o início de agosto.

. Em TÓQUIO, o índice Nikkei recuou 1,34 por cento, a 16.905 pontos.
. Em HONG KONG, o índice HANG SENG caiu 0,18 por cento, a 22.642 pontos.
. Em XANGAI, o índice SSEC perdeu 0,12 por cento, a 3.125 pontos.
. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, retrocedeu 0,33 por cento, a 3.353 pontos.
. Em SEUL, o índice KOSPI teve desvalorização de 0,09 por cento, a 1.982 pontos.
. Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou alta de 0,01 por cento, a 9.068 pontos.
. Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES desvalorizou-se 0,47 por cento, a 2.788 pontos.
. Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 recuou 0,86 por cento, a 5.180 pontos.

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Petróleo fecha abaixo de US$ 45 com alta recorde nos estoques e ceticismo com acordo da Opep













Os contratos futuros de petróleo engataram novo dia de queda nos mercados internacionais e fecharam abaixo dos US$ 45 em Nova York, tocando a mínima de seis semanas.
O WTI perdeu mais de 1% na sessão desta quinta-feira e encerrou o dia a US$ 44,66 nos EUA. Em Londres, o Brent perdeu quase 1% para fechar a US$ 46,41, tendo alcançado os US$ 45,99 no intraday.
A sequência de perdas do petróleo que desabou quase de 15% nos últimos dez dias tem como plano de fundo as maiores dúvidas em relação à viabilidade do acordo de corte de produção da Opep.
Os analistas têm ficado cada vez mais céticos quanto à capacidade do cartel de entregar algum acordo significativo que restrinja a produção e sustente os preços da commodity.
Na última semana, o Iraque anunciou que pretendia ser excluído das cotas impostas pelo acordo, pois opera há anos abaixo de sua capacidade por causa de sucessivas guerras no país. O Iraque é o segundo maior produtor da Opep com 4,776 milhões de barris/dia e tem elevado sua produção para financiar a guerra que trava contra o Estado Islâmico.
Analistas acreditam que o posicionamento do Iraque provoque um efeito dominó, com pedidos de dispensa de cota para Irã e Líbia, por exemplo, tornando nulos os resultados de um possível acordo. A Opep deverá voltar a se reunir em 30 de novembro.
Ontem, a cotação da commodity perdeu quase 3% com a alta de 14,4 milhões barris nos estoques de petróleo dos EUA na semana até 28 de outubro. Foi o maior volume de alta em uma semana em mais de 30 anos. As previsões dos analistas apontavam para alta de 1 milhão de barris.

Dólar cai frente a euro e iene














O dólar caiu frente ao euro e ao iene em uma quinta-feira marcada pela incerteza em Wall Street devido à expectativa pelas eleições presidenciais dos Estados Unidos na próxima terça-feira, ampliando assim sequência de queda dos indicadores em Nova York para a mais longa desde 2008.

Ao término do pregão nos mercados financeiros de Nova York, o euro era cotado a US$ 1,1107, valor superior ao do fechamento de ontem, que foi de US$ 1,1100.

Em relação à moeda japonesa, o dólar caiu de 103,30 para 102,98 ienes. Além disso, a moeda americana se desvalorizou no câmbio com libra esterlina, mas ganhou força em relação ao franco-suíço e ao dólar canadense.


A incerteza e as perdas que acompanharam Wall Street nesta semana devido às expectativas pela reta final da campanha presidencial norte-americana afetaram o desempenho do dólar no mercado.

Além disso, uma nova queda dos preços do petróleo e outra incerteza pela proximidade da reunião ministerial da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) também influenciaram o recuo do dólar em relação à parte das principais divisas internacionais.

Para completar, outro fator que prejudicou a moeda americana hoje foi a decisão da Justiça do Reino Unido sobre a necessidade de o parlamento autorizar o "Brexit", a saída do país da União Europeia.

Todas as ações caem e Bolsa tem baixa de 2,5%; Petrobras tomba mais de 4%








Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou esta quinta-feira (3) em queda de 2,49%, a 61.750,17 pontos. É a segunda baixa seguida da Bovespa, que já havia caído 2,46% na terça-feira (1º). Na quarta, os mercados ficaram fechados no Brasil devido ao feriado de Finados. 
Nesta sessão, todas as 58 ações que compõem o Ibovespa fecharam no vermelho. Entre as principais quedas, a Petrobras e o Banco do Brasil despencaram mais de 4%. Bradesco e Itaú Unibanco perderam mais de 2% cada.

Dólar cai 0,16% e fecha a R$ 3,23

No mercado de câmbio, o dólar comercial fechou em queda de 0,16%, a R$ 3,236 na venda. Apesar da queda de hoje, o dólar acumula alta de 1,24% na semana. No mês, tem valorização de 1,44% e, no ano, baixa de 18,03%. 
Na terça-feira (1º), a moeda norte-americana havia fechado em alta de 1,6%.

Reino Unido vai dar início formal ao Brexit até fim de março, diz porta-voz de premiê








O governo britânico ainda pretende dar início formal aos procedimentos para deixar a União Europeia até o fim de março, e não acredita que um veredicto judicial que determina a necessidade de uma aprovação parlamentar para o chamado Brexit irá atrasar o cronograma, disse uma porta-voz da primeira-ministra Theresa May nesta quinta-feira.

A porta-voz disse a repórteres que o governo tem sido claro que tem "prerrogativa" de poder para acionar o Artigo 50 do Tratado de Lisboa da UE, que dá início a um período de dois anos para as negociações de saída do bloco.
"Nosso plano continua sendo invocar o Artigo 50 até o fim de março. Nós acreditamos que o cronograma judicial deve permitir isso", afirmou a porta-voz.

Dólar comercial é negociado em baixa e está na casa de R$ 3,22

O dólar comercial abriu em alta, mas mudou de direção logo nos primeiros negócios desta quinta-feira. Às 9h48, a moeda americana estava cotada a R$ 3,2236, baixa de 0,50%.

O mercado de câmbio se ajusta à cena externa, onde predominam receios em torno da eleição presidencial nos Estados Unidos, um dia depois de o Federal Reserve (Fed, banco central americano) reforçar indicações de alta de juros em dezembro.

Também estão no foco dos agentes financeiros a cena política brasileira e leilão do Banco Central (BC) de 5 contratos de swap cambial reverso, entre outros pontos.

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

BC dos EUA mantém taxa de juros, mas vê cenário de alta em dezembro

O Federal Reserve, banco central norte-americano, manteve a taxa de juros nesta quarta-feira, em sua última decisão de política monetária antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, mas sinalizou fortemente que pode elevar a taxa em dezembro, com a economia ganhando fôlego e a inflação acelerando.

O comitê de definição da taxa de juros do Fed disse que a economia se fortaleceu e que os ganhos de emprego continuaram sólidos. Os formuladores de política da autoridade monetária também expressaram mais otimismo de que a inflação está se movendo na direção da sua meta de 2%.

"O comitê julga que a hipótese de um aumento na taxa dos fundos federais continuou a se fortalecer, mas decidiu, por enquanto, esperar por mais evidências de progresso contínuo em direção a seus objetivos", disse o Fed em comunicado após a reunião de dois dias.

A crescente confiança do Fed de que os preços estão aumentando refletiu-se em sua visão de que "a inflação aumentou um pouco desde o início deste ano" e na remoção de referência anterior à inflação permanecendo baixa no curto prazo.

As presidentes do Fed de Kansas City, Esther George, e do Fed de Cleveland, Loretta Mester, divergiram da decisão desta quarta-feira em favor de uma alta imediata. Elas ficaram entre três integrantes do Fed que discordaram na última reunião.

O banco central americano tem mantido sua taxa de juros entre 0,25% e 0,50% desde dezembro, quando elevou os custos de empréstimos pela primeira vez em quase uma década.

terça-feira, 1 de novembro de 2016

Bolsa cai 2,46%, maior queda diária desde setembro, com Petrobras e bancos













O IBOVESPA, principal índice da Bolsa brasileira, fechou esta terça-feira (1º) em queda de 2,46%, a 63.326,42 pontos. É a maior queda diária desde 13 de setembro, quando havia caído 3,01%.
Também é o menor nível desde 17 de outubro, quando fechou a 62.696,11 pontos. Na véspera, a Bovespa havia subido 0,96%. A Bolsa encerrou o mês de outubro com ganho de 11,23%.
Com isso, a Bolsa acumula queda de 1,53% na semana. No ano, no entanto, a valorização é de 46,08%.
A queda nesta terça-feira foi puxada principalmente pelas ações da Petrobras, que caíram mais de 4%, e dos bancos Itaú, Banco do Brasil e Bradesco. Os papéis dessas empresas têm grande peso sobre o Ibovespa.

PETROBRAS
As ações ordinárias da Petrobras (PETR3), com direito a voto em assembleia, caíram 3,81%, a R$ 17,93.
As ações preferenciais da Petrobras (PETR4), que dão prioridade na distribuição de dividendos, perderam 4,69%, a R$ 16,86. Os papéis foram influenciados pela queda dos preços do petróleo no mercado internacional.
Bancos

As ações do Banco do Brasil (BBAS3) tiveram baixa de 4,61%, a R$ 27,94.
As ações do Itaú Unibanco (ITUB4) se desvalorizaram 2,94%, a R$ 37,25, e as ações do Bradesco (BBDC4) fecharam em queda de 2,93%, a R$ 32,46.

VALE
No sentido inverso, as ações preferenciais da Vale (VALE5) subiram 0,68%, a R$ 20,77.
As ações ordinárias da Vale (VALE3) ganharam 1%, a R$ 22,30.

DÓLAR sobe 1,6% e fecha a R$ 3,241

No mercado de câmbio, o dólar comercial fechou em alta de 1,6%, a R$ 3,241 na venda. É a maior alta percentual diária desde 13 de setembro, quando o dólar havia subido 2,09%. É também o maior valor de fechamento desde 4 de outubro, quando a moeda havia fechado a R$ 3,255 na venda.

Com isso, a moeda norte-americana acumula valorização de 1,4% na semana. No mês, tem alta de 1,6% e, no ano, perdas de 17,9%.

Na véspera, o dólar havia caído 0,2%.

Bolsa abaixo dos 64 mil pontos com fortes perdas de bancos e Petrobras















O Ibovespa opera em queda de mais de 1,5% nesta terça-feira, invertendo a tendência da abertura em alta com os resultados corporativos. Às 13h30, o índice cedia para os 64.950 pontos, após superar novamente os 65 mil pontos na máxima do dia.

Os investidores estão se posicionando para o feriado de Finados, que deixará o mercado local fechado amanhã, em dia tenso com o resultado da reunião do Fed. Apesar de menos de 10% dos analistas acreditarem em uma alta, segundo dados do Fed Rate Monitor do Investing.com, o banco poderá indicar mais claramente a possibilidade de aumentar juros em dezembro.
O bom resultado no país asiático impulsionou as ações da Vale (SA:VALE5) que superou ganhos de 2% pela manhã. Com o pessimismo se instalando na véspera do feriado, a ação cedeu para ganhos de 0,5%.
As siderúrgicas operam com perdas, lideradas pela Usiminas (SA:USIM5) com -2,5%, que tiveram seu preço-alvo elevado pelo Goldman Sachs com manutenção de recomendação de venda. A CSN (SA:CSNA3) cai -2%, enquanto a Gerdau (SA:GGBR4) e a Metalúrgica Gerdau (SA:GOAU4) cedem 1%.
A Petrobras (SA:PETR4) despenca 3% contrariando a tendência positiva do petróleo, que tocou ontem na mínima de um mês. O papel foi rebaixado pelo HSBC para manutenção. No radar, a companhia elevou os preços do botijão de gás para as distribuidoras.
O grande destaque do dia é a Embraer (SA:EMBR3) que sobe quase 5%, encostando nos R$ 18. É a primeira vez que o papel da companhia testa esse patamar desde julho. A ação teve sua recomendação elevada por diversos bancos e corretoras após cenário otimista traçado ontem na apresentação do balanço do terceiro trimestre.
Os bancos afundam com perdas lideradas pelo Banco do Brasil (SA:BBAS3), com -4%. Bradesco (SA:BBDC4) perde 3%, seguido do Itaú (SA:ITUB4) com -2% e Itaúsa com - 1,5%.
A TIM ameniza os ganhos da manhã, quando superou os 7%, após mostrar balanço com foco em planos de eficiência e rentabilidade. O papel sobe 0,5%.
A Braskem (SA:BRKM5) avança mais de 2% após a Câmara de Comércio Exterior (Camex) prorrogar por cinco anos a tarifa antidumping contra a importação de polipropileno dos EUA.
A Multiplan (SA:MULT3) afunda 3,5% após apresentar queda de 0,9% no lucro do terceiro trimestre, que ficou em R$ 58 milhões.
Dólar
A turbulência externa e a expectativa pela reunião do Fed durante o feriado empurram o dólar, que supera os R$ 3,23.

Itaú Unibanco manterá foco em crédito menos arriscado mesmo que recuperação da economia se firme













O Itaú Unibanco (SA:ITUB4) manterá o foco em segmentos de crédito menos arriscado, mesmo se a recuperação da economia brasileira se firmar nos próximos meses, afirmou o diretor financeiro da instituição, Eduardo Vassimon, sinalizando prudência num momento em que os bancos enfrentam a mais severa desaceleração do crédito em duas décadas.

Vassimon disse em teleconferência sobre os resultados do terceiro trimestre, que o banco prevê que as provisões para perdas com inadimplência se aproximem do nível mais baixo do intervalo de 23 bilhões a 26 bilhões de reais (7,2 bilhões a 8,1 bilhões de dólares) para o indicador neste ano.

Fique por dentro das 5 principais notícias do mercado desta terça-feira













Os cinco principais notícias desta terça-feira, 25 de outubro, sobre os mercados financeiros são:

1. Mercados globais mistos com foco em Fed, eleição nos EUA, dados e balanços
Os mercados financeiros operam mistos nesta terça-feira, com os investidores aguardando o resultado da reunião de política monetária do Fed, enquanto monitoram a crescente incerteza sobre o resultado da eleição dos EUA. Dados econômicos e nova bateria de resultados corporativos também estão em foco.

Os índices futuros dos EUA apontavam para uma ligeira alta nesta manhã de terça-feira, com traders de olho em importantes dados econômicos e pesando as dúvidas em relação à investigação do FBI sobre o uso de um servidor de e-mails privados por Hillary Clinton.
Os dados da indústria  ISM, assim como o relatório de gastos com construção e venda de veículos serão publicados nesta manhã em Nova York.

Na Europa, as ações operavam com volatilidade na metade da manhã com investidores de olho nos resultados corporativos como o das gigantes Royal Dutch Shell.
Mais cedo, as ações asiáticas fecharam sem direção definida com dados positivos da indústria chinesa animando o mercado, enquanto os traders avaliavam as decisões de política monetária do Japão e da Austrália.

2. BOJ e RBA mantêm política monetária
Tanto o Banco do Japão como o Reserve Bank da Austrália mantiveram suas políticas como o esperado, após o fim das suas respectivas reuniões nesta terça-feira.
O banco japonês manteve as taxas em - 0,1% e o ritmo de compras de títulos inalterados, mas cortou as previsões do núcleo da inflação ao consumidor para o ano terminando em março de 2018 para 1,5%, dos 1,7% previstos anteriormente.

O iene era negociado em baixa com o para USD/JPY avançando 0,1% para 104,93, próximo à máxima de três meses atingida na sexta-feira de 105,52.
Enquanto isso, o Reserve Bank da Austrália anunciou que não alteraria sua taxa de 1,5%, após os indicadores do mercado de trabalho permanecerem mistos e a pressão inflacionária fraca, segundo comunicado do banco. O AUD/USD bateu na máxima de 0,7673 após o anúncio, o maior nível desde a última quarta-feira.

3. Indústria chinesa acelera
A atividade industrial chinesa expandiu num ritmo mais rápido do que o esperado em outubro, mostrou duas pesquisas distintas nesta terça-feira, aumentando as apostas de que a segunda maior economia do mundo está se estabilizando.

Os números oficiais do índice de gerentes de compra da indústria chinesa subiram para 51,2 em outubro dos 50,4 em setembro. A pesquisa da Caixin também mostrou alta para 51,2, mostrando o maior ritmo de recuperação desde março de 2011.

4. Fed inicia reunião de política monetária
O Federal Reserve começou nesta terça-feira sua reunião de dois dias para tratar a política monetária, enquanto o mercado não aguarda nenhuma alteração das taxas, o banco poderá sinalizar suas intenções de subir em dezembro, em meio a dúvidas sobre a recuperação econômica do país.
Os traders precificam em menos de 10% as chances de alta nesta semana, de acordo com a ferramenta Fed Rate Monitor do Investing.com. Para dezembro, as apostas estão em 78% de probabilidade.

5. Petróleo na mínima de um mês com expectativa de aumento de estoques nos EUA
Os preços do petróleo são negociados próximo às mínimas de um mês atingidas ontem, em meio à especulação de que os estoques dos EUA teriam subido pela primeira vez em três semanas.
O petróleo cede US$ 0,08, ou 0,17%, para US$ 46,79/barril, enquanto o Brent perdia US$ 0,13, ou 0,27%, para US$ 48,74.

Os futuros perderam 4% para a mínima de um mês ontem com o crescente ceticismo em relação à implantação de um acordo da Opep para limitar a produção.

Queda no preço do petróleo

O peróleo despencou nesta segunda-feira após o impasse na negociação do acordo para limitar a produção dos países da Opep.

A cotação do petróleo em Nova York cedeu 3,8% para fechar na mínima de mais de um mês aos US$ 46,88. O brent acompanhou o movimento e perdeu mais de 4%, sendo negociado a US$ 48,55.

A Opep não conseguiu avançar nas negociações para definir as cotas de produção e cortes por país em nova rodada de desentendimentos entre os rivais regionais Arábia Saudita e o Irã. Na tarde desta segunda-feira, representantes aprovaram um documento que define a estratégia de longo prazo, mas o anúncio não foi capaz de reduzir a pressão vendedora da commodity.

Os países da Opep surpreenderam no mês passado ao anunciar que acertaram um plano de trabalho para limitar a produção dos membros para o intervalo de 32,5 milhões de barris/dia e 33 milhões de barris/dia. O detalhamento do corte por país, contudo, seria acertado somente no encontro anual em 30 de novembro em Viena, na Austria.
Com o acordo, o petróleo começou uma escalada que mudou o patamar de negociação dos US$ 40-45/barril para os US$ 50-55.

Na última semana, contudo, o sentimento pessimista passou a predominar com declarações do Iraque de que pediria para não ser incluído no controle de cotas. O país trava uma guerra para reduzir o controle do Estado Islâmico e necessita ampliar suas receitas.
O temor do mercado é que o país, segundo maior produtor da Opep com cerca de 4,8 milhões de b/d, poderia provocar um efeito dominó e inviabilizar o acordo.

INFORMAÇÃO QUE VALE DINHEIRO

O que mantém o trader vivo na bolsa é o capital que ele possui.
Proteger esse capital é a prioridade de qualquer investidor que deseja ter vida longa no mercado. Se o dinheiro acabar, você está fora do jogo... simples assim!

Ao longo dos anos, após diversos erros e acertos, desenvolvi meu próprio método para proteger meu patrimônio. Esse conjunto de táticas de proteção é o que chamamos de "Gerenciamento de Risco".
Apesar de traders inexperientes darem pouca atenção a este tema... eu acredito firmemente que o gerenciamento de risco é o que separa os traders profissionais dos amadores.

Este é o conhecimento que te permite ampliar os ganhos nos acertos e limitar as perdas nos erros (pois elas inevitavelmente virão... não importa quão bom você seja).
E esse é um dos segredos de quem tem vida longa na Bolsa.

segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Mercado em Foco

Frase da semana:

"Alcançar resultados satisfatórios em investimentos é mais fácil do que a maioria das pessoas imagina; alcançar resultados superiores é mais difícil do que parece..."

Benjamin GrahamAutor do livro "O Investidor Inteligente" e um dos criadores da estratégia value investing

Bovespa sobe 0,96% no dia e fecha o mês com valorização de 11,23%




O Ibovespa principal índice da Bolsa brasileira, fechou esta segunda-feira em alta de 0,96%, a 64.924,52 pontos. Esse é novamente o maior nível desde 2 de abril de 2012, quando a Bovespa terminou o dia a 65.216,25 pontos.
Com isso, o índice encerra o mês de outubro com ganho de 11,23% e acumula alta de 49,77% no ano. Na semana passada, a Bolsa havia fechado a com valorização de 0,31%.
A alta desta sessão foi influenciada, principalmente, pelo desempenho positivo das ações dos bancos Itaú, Banco do Brasil e Bradesco, que subiram mais de 3%. A Embraer também ajudou a puxar o índice para cima e saltou mais de 6%.
No sentido oposto, as ações da Petrobras e da mineradora Vale fecharam em queda.

Dólar cai 0,2% no dia, a R$ 3,19


O dólar fechou em queda de 0,2%, a R$ 3,19 na venda, depois de três altas seguidas. Com isso, o dólar encerra o mês com queda de 1,9%. No ano, acumula desvalorização de 19,2%.
O dólar havia encerrado a semana passada com valorização de 1,14%.

Embraer tem lucro ajustado de R$255,9 mi no 3º tri; tem prejuízo líquido



SÃO PAULO (Reuters) - A fabricante de aeronaves Embraer (SA:EMBR3) informou nesta segunda-feira que teve lucro ajustado de 255,9 milhões de reais no terceiro trimestre, praticamente em linha com o obtido um ano antes.
Em termos líquidos, porém, o resultado atribuído aos acionistas foi de um prejuízo de 111,4 milhões de reais, ante resultado também negativo de 387,7 milhões de reais em igual etapa de 2015.

A companhia avisou ainda que seu investimento (Capex) de 2016 deve ficar abaixo do previsto, mas não deu detalhes.

Setor público tem pior déficit primário para setembro, de R$26,643 bilhões



















BRASÍLIA/SÃO PAULO (Reuters) - Em meio à forte recessão e gastos com a Previdência, o Brasil registrou o pior déficit primário para setembro, com rombo de 26,643 bilhões de reais, elevando o rombo em 12 meses a 3,08 cento do Produto Interno Bruto (PIB), divulgou o Banco Central nesta segunda-feira.
O resultado veio em linha com a mediana das projeções em pesquisa Reuters, de déficit de 26,5 bilhões de reais para o setor público consolidado (governo central, Estados, municípios e estatais).
Segundo o BC, o governo central (governo federal, BC e INSS) registrou rombo primário de 26,499 bilhões de reais no mês passado, com destaque para a Previdência, com perdas de 25,076 bilhões de reais.
O Tesouro, na semana passada, havia informado que houve forte impacto nas contas da Previdência devido à mudança na sistemática de pagamento da antecipação do 13º salário, que ocorreu neste ano em agosto e setembro, com maior impacto no último mês. Em 2015, o pagamento se deu em setembro e outubro, sendo mais forte em outubro.
Ainda segundo o BC, os governos regionais fecharam setembro com déficit primário de 298 milhões de reais, enquanto que as estatais, com superávit primário --economia feita para pagamento de juros da dívida pública-- de 154 milhões de reais.
Com isso, o setor público consolidado registrou resultado nominal (receitas menos despesas, incluindo o pagamento de juros) negativo em 67,1 bilhões de reais no mês passado.
No acumulado 12 meses, ainda segundo o BC, o déficit primário do setor público consolidado estava em 188,327 bilhões de reais até setembro, segundo o BC. O número já extrapola com margem a meta fiscal de 2016, de déficit primário de 163,9 bilhões de reais, ou 2,6 por cento do PIB, por incorporar o pagamento extraordinário de 55,6 bilhões de reais pelas chamadas pedaladas fiscais em dezembro do ano passado.
Na semana passada, a secretária do Tesouro, Ana Paula Vescovi, ressaltou que a meta fiscal do ano será cumprida, acrescentando que os recursos com a regularização de ativos no exterior serão utilizados para melhorar o resultado primário do setor público, além de diminuir o volume de restos a pagar do governo.
O prazo para adesão à chamada repatriação termina nesta segunda-feira.
Com mais um forte déficit primário no mês, o endividamento público seguiu em deterioração. Em setembro, segundo o BC, a dívida líquida subiu a 44,1 por cento do PIB, contra 43,3 por cento em agosto. Já a dívida bruta avançou a 70,7 por cento do PIB, ante 70,2 por cento em agosto.

Economistas mantêm expectativa de Selic a 13,5% em 2016, mas reduzem projeção para 2017








SÃO PAULO (Reuters) - Os economistas de instituições financeiras mantiveram a expectativa de corte de 0,50 ponto percentual na taxa básica de juros na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) deste ano, mas reduziram a expectativa para o final de 2017.
Se confirmada a projeção apontada na pesquisa Focus do BC desta segunda-feira para o encontro do Copom em 29 e 30 de novembro, a Selic encerrará o ano a 13,5 por cento.
Mas para 2017 o levantamento mostrou que a expectativa para a taxa básica de juros caiu a 10,75 por cento, após sete semanas de projeção em 11 por cento.
Na ata da reunião em que o BC promoveu o primeiro corte dos juros em quatro anos, a 14 por cento, o BC adotou um tom mais duro em relação ao processo de corte dos juros básicos, ressaltando que é preciso ter "persistência maior" na sua política.[nL1N1CV0I9]
Os economistas que mais acertam as previsões, reunidos no Top-5, também continuam vendo a Selic a 13,5 por cento no fim deste ano, e mantiveram a projeção de 11,25 por cento para o final de 2017.
Sobre a inflação, a perspectiva para a alta do IPCA no Focus foi ajustada a 6,88 por cento neste ano, contra 6,89 anteriormente. Em relação ao ano que vem a estimativa permaneceu em 5,0 por cento.


Já as contas para o Produto Interno Bruto (PIB) pioraram, apontando retração de 3,30 por cento em 2016, sobre queda de 3,22 por cento antes. Para 2017 os especialistas veem expansão de 1,21 por cento, ante 1,23 por cento.

Destaques: Itaú e Embraer sobem mais de 3% após divulgação dos balanços




O banco Itaú (SA:ITUB4) dispara quase 4% no Ibovespa nesta segunda-feira após divulgar seu balanço do terceiro trimestre antes da abertura dos mercados.
Logo após a abertura, os papéis dispararam 4,7%, alcançando os R$ 38,84, seu maior valor desde o desdobramento realizado há duas semanas. O Itaúsa (SA:ITSA4) ganha 3,5% e alcança os R$ 9,39 por ação.
O maior banco privado do país trouxe boas notícias em seu resultado, apesar da queda de 8,9% no lucro líquido recorrente, que encerrou o período de julho a setembro em R$ 5,595 bilhões. As provisões para perdas com calotes caíram 2,7% na comparação com o segundo trimestre, alta de 2,9% na comparação anual, mostrando sinais de queda na tendência de aumento dos últimos trimestres.
Em relação à inadimplência, o banco informou que a tal de 0,3.p.p, para 3,9%, ante o segundo trimestre ocorreu na operação de uma única empresa de grande porte, cujo nome não foi revelado. Sem esse atraso específico, o número teria se estabilizado.
A carteira de crédito teve forte contração em 12 meses e ficou em R$ 567,7 bilhões, 11,5% menor refletindo a forte recessão do país.
O bom resultado do Itaú estimula as ações do setor financeiro, que sobem nesta segunda-feira. Bradesco (SA:BBDC4) e o Banco do Brasil (SA:BBAS3) avançam 2,1%, enquanto o Santander (SA:SANB11) sobe 1,5%.
Embraer sobe com resultado
A fabricante de aeronaves valoriza 3% e figura entre as principais altas do dia com o resultado trimestral acima do esperado pelo mercado. A Embraer reafirmou sua meta operacional de 2016 com a expectativa de uma forte demanda de aviões no final do ano, especialmente de jatos executivos.
A ação (SA:EMBR3) alcança os R$ 16,67 na manhã desta segunda-feira, maior valor para o papel desde julho. Nos últimos meses a empresa vem sofrendo na bolsa com as notícias de pagamento de propina no exterior, queda do dólar e retração na demanda internacional por aeronaves executivas.
A Embraer registrou prejuízo de R$ 34 milhões no terceiro trimestre, com peso do custo de demissões, baixas contábeis e acordos para encerrar acusações de corrupção. A receita líquida aumentou 18% na comparação anual com a forte entrega de jatos comerciais.