segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Destaques: Itaú e Embraer sobem mais de 3% após divulgação dos balanços




O banco Itaú (SA:ITUB4) dispara quase 4% no Ibovespa nesta segunda-feira após divulgar seu balanço do terceiro trimestre antes da abertura dos mercados.
Logo após a abertura, os papéis dispararam 4,7%, alcançando os R$ 38,84, seu maior valor desde o desdobramento realizado há duas semanas. O Itaúsa (SA:ITSA4) ganha 3,5% e alcança os R$ 9,39 por ação.
O maior banco privado do país trouxe boas notícias em seu resultado, apesar da queda de 8,9% no lucro líquido recorrente, que encerrou o período de julho a setembro em R$ 5,595 bilhões. As provisões para perdas com calotes caíram 2,7% na comparação com o segundo trimestre, alta de 2,9% na comparação anual, mostrando sinais de queda na tendência de aumento dos últimos trimestres.
Em relação à inadimplência, o banco informou que a tal de 0,3.p.p, para 3,9%, ante o segundo trimestre ocorreu na operação de uma única empresa de grande porte, cujo nome não foi revelado. Sem esse atraso específico, o número teria se estabilizado.
A carteira de crédito teve forte contração em 12 meses e ficou em R$ 567,7 bilhões, 11,5% menor refletindo a forte recessão do país.
O bom resultado do Itaú estimula as ações do setor financeiro, que sobem nesta segunda-feira. Bradesco (SA:BBDC4) e o Banco do Brasil (SA:BBAS3) avançam 2,1%, enquanto o Santander (SA:SANB11) sobe 1,5%.
Embraer sobe com resultado
A fabricante de aeronaves valoriza 3% e figura entre as principais altas do dia com o resultado trimestral acima do esperado pelo mercado. A Embraer reafirmou sua meta operacional de 2016 com a expectativa de uma forte demanda de aviões no final do ano, especialmente de jatos executivos.
A ação (SA:EMBR3) alcança os R$ 16,67 na manhã desta segunda-feira, maior valor para o papel desde julho. Nos últimos meses a empresa vem sofrendo na bolsa com as notícias de pagamento de propina no exterior, queda do dólar e retração na demanda internacional por aeronaves executivas.
A Embraer registrou prejuízo de R$ 34 milhões no terceiro trimestre, com peso do custo de demissões, baixas contábeis e acordos para encerrar acusações de corrupção. A receita líquida aumentou 18% na comparação anual com a forte entrega de jatos comerciais.

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