O dólar fechou estável esta quinta-feira ante o real, numa sessão marcada pela baixa liquidez devido ao feriado de Ação de Graças, que manteve os mercados financeiros fechados nos Estados Unidos.
Como na véspera, O Banco Central brasileiro não anunciou qualquer intervenção no mercado de câmbio brasileiro para este pregão.
O dólar ficou estável, a 3,3939 reais na venda, após ter subido 1,12 por cento no pregão passado. Durante a sessão, o dólar variou pouco, marcando 3,3834 reais na mínima do dia e 3,4121 reais na máxima.
O dólar futuro era negociado com ligeira alta de 0,10 por cento no final desta tarde.
"Nos Estados Unidos, os mercados estarão fechados por conta de feriado. Assim, procure menos razões nas oscilações", comentou pela manhã a corretora Guide Investimentos em relatório a clientes, resumindo o sentimento que predominou nos negócios.
Com as praças financeiras norte-americanas fechadas, o volume de operações ficou restrito, com investidores evitando assumir posições sem sua principal referência. No exterior, o dólar também passou o dia oscilando entre leves altas e baixas sobre moedas de países emergentes.
Os mercados têm enfrentado momentos de turbulências após a eleição de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos, que alimentou aversão ao risco com temores de que sua política econômica pode ser inflacionária e pressionar o Federal Reserve, banco central norte-americano, a elevar ainda mais os juros na maior economia do mundo.
Com isso, o BC brasileiro chegou a atuar fortemente no mercado de câmbio mas, como nos últimos dias houve mais calmaria, parou a sua ação.
"Ele (BC) fez o que queria, que era acabar com a especulação com o swap tradicional de dezembro e, a não ser que haja excesso de estresse de alta, ele não deve antecipar a rolagem de janeiro", acredita Machado.
Nesta semana, o BC concluiu a rolagem dos swaps tradicionais --que equivalem à venda futura de dólares-- que vencem em 1º de dezembro.
No médio prazo, no entanto, um importante fator para o mercado de câmbio pode surgir. Na noite passada, o Senado aprovou novo programa de regularização de ativos no exterior e o líder do governo no Congresso, senador Romero Jucá (PMDB-RR), estimou que a arrecadação com o novo projeto ficará entre 20 bilhões e 30 bilhões de reais.
O texto agora segue para a Câmara dos Deputados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário