Leia as cinco principais notícias sobre os mercados financeiros nesta segunda-feira, 21 de novembro:
1. Petróleo salta para máxima de 3 semanas com comentários de Putin
Os preços do petróleo passaram por um rali até a máxima de três semanas, incrementando os fortes ganhos da última semana, depois que o presidente russo, Vladimir Putin, disse que vê uma "alta probabilidade" de que um acordo para frear a produção de petróleo será firmado na reunião do fim deste mês.
Falando em uma coletiva de imprensa em Lima, após a cúpula da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico no domingo, Putin disse que a Rússia está disposta a congelar sua produção de petróleo bruto aos níveis atuais.
O petróleo bruto americano registrou alta de US$ 0,87, ou 1,88%, a US$ 47,23 o barril, às 8h55 no horário de Brasília, enquanto que o Brent avançou US$ 0,88, ou 1,88%, estabilizando-se em US$ 47,73.
Os preços saltaram quase 5% na semana passada com as crescentes expectativas de que os produtores de petróleo do mundo encontrarão uma forma de limitar a produção na reunião marcada para o fim deste mês.
2. Rali do dólar mostra sinais de fadiga
O rali do dólar americano mostrou sinais de fadiga no início desta segunda-feira, depois de atingir seu maior nível em quase 14 anos frente a uma cesta das principais moedas no pregão anterior.
O índice dólar recuou 0,35%, a 101,06, no início do pregão, depois de avançar até 101,54 na sexta-feira, nível inédito desde abril de 2003.
Frente ao iene, o dólar registrou queda de 0,2%, sendo negociado a 110,69, invertendo a escalada até a máxima de cinco meses em meio de 111,19 atingida mais cedo.
O euro saltou 0,45%, a 1,0637, compensando a mínima de 11 meses de 1,0568 da sexta-feira.
Enquanto isso, o rendimento da tesouro de 10 anos dos EUA recuou 1,4 pontos-base pela manhã, a 2,323%, revertendo a máxima de um ano, de 2,364%, estabelecida no fim da última semana.
3. Ações em alta no mundo, em geral
Os mercados de ações americanos indicaram ganhos modestos na abertura na manhã desta segunda-feira, abrindo a semana de quatro dias de operação em virtude do feriado de Ação de Graças. Wall Street não abrirá na quinta-feira e fechará cedo na Black Friday, no tradicional início para as compras no feriado.
Enquanto isso, as ações europeias e do reino Unido registraram alta geral no pregão do meio da manhã, com a força do dólar se estabilizando e os preços do petróleo saltando.
Mais cedo, as ações asiáticas fecharam em alta no geral, com o índice Nikkei avançando a uma máxima de 10 meses e meio, graças a um iene mais fraco.
4. Chances de alta dos juros pelo Fed se aproximam de 100%
De acordo com o Monitor das taxas de juros do Fed da Investing.com, as chances de elevação das taxas de juros na reunião de 13 e 14 de dezembro do Federal Reserva estão perto de 96%, partindo de 86% no fim da semana passada, com os mercados apostando que um maior gasto fiscal e maiores cortes tributários da administração de Trump estimularão o crescimento econômico e a inflação.
Um discurso do vice-presidente do Federal Reserve, Stanley Fischer, às 11h, horário de Brasília, provavelmente será o centro das atenções.
5. Presidente do ECB discursa para o Parlamento Europeu
Mario Draghi, presidente do ECB, deve comentar sobre o relatório anual do Banco Central Europeu frente ao Parlamento Europeu, em Estrasburgo, na segunda-feira, às 9h no horário de Brasília.
Os investidores se concentrarão em eventuais indicações de que o ECB está caminhando para um aumento do estímulo monetário na reunião de dezembro.
Embora o ECB não tenha sido claro sobre seus planos para o programa de compra de títulos da dívida, a maioria dos economistas espera que o banco anuncie uma extensão a seu programa de quantitative easing (injeção de dinheiro novo na economia) além da data de término originalmente planejada de março de 2017.
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