1. Mercados da Europa ignoram derrota de Renzi
Os mercados europeus se recuperaram após registrar perdas no início desta segunda-feira, com os investidores ignorando a rejeição dos votantes italianos de um referendo constitucional e a subsequente renúncia do primeiro-ministro, Matteo Renzi.
O resultado do referendo foi amplamente esperado pelo mercado, e o Banco Central Europeu afirmou que está pronto para reforçar as compras de títulos da dívida italiana temporariamente caso os resultados do referendo impulsionem o custo dos empréstimos.
O índice FTSE MIB da Itália reverteu as perdas abruptas de mais cedo, com os investidores apostando contra eleições antecipadas. O DAX, da Alemanha; o FTSE 100, de Londres; e o CAC 40, da França, registraram alta.
O mercado futuro americano também sinalizou uma abertura em alta em Wall Street.
2. Resgate do banco italiano, Monte Paschi, incerto
As ações do Banca Monte dei Paschi (MI:BMPS), o terceiro maior e mais antigo banco da Itália, despencaram 10% na parte matinal do pregão antes de se recuperarem, em meio a receios de que a renúncia de Renzi tenha tornado incertos os planos de resgate do banco.
O Monde dei Paschi di Siena está envolvido em uma operação complexa para reduzir € 28 bilhões em empréstimos inadimplentes e aumentar € 5 bilhões como parte de um plano de recuperação para evitar a falência.
A Reuters relatou que os investidores devem se reunir no fim desta segunda-feira para decidir se apoiarão as iniciativas de captação de recursos.
3. Euro recupera-se de mínima de 20 meses
O euro recuperou-se da mínima de 20 meses nesta segunda-feira. O euro despencou à mínima de 1,0505 ante o dólar durante o pregão asiático, o menor nível desde março de 2015.
A moeda única do continente, em seguida, registrou recuperação das perdas e operou a 1,0650.
O índice dólar americano, que mede a força da moeda em relação a uma carteira ponderada de seis das principais moedas do mundo, apresentou alta de 0,19%, a 100,93.
O dólar ganhou terreno ante o iene, com o par USD/JPY avançando 0,48%, a 114,07, ainda próximo da máxima de nove meses e meio de 114,83, atingida na semana passada.
4. Preços do petróleo atingem máxima de 16 meses, aproximando-se de US$ 55
Os preços do petróleo atingiram nova máxima de diversos meses nesta segunda-feira, com expectativas de que o corte de produção anunciado pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo ajudará a reduzir o excesso de oferta global e fortalecer a commodity.
O petróleo bruto americano estava sendo negociado a US$ 51,98 o barril, às 7h14, no horário de Brasília, nível inédito desde julho de 2015, apresentando alta de US$ 0,30, ou 0,58%, em relação a seu último fechamento.
O petróleo Brent futuro, referência mundial, subiu US$ 0,33, ou 0,62%, registrando cotação de US$ 54,78 o barril, também o maior nível desde julho de 2015.
5. RBS firma acordo com grupos de acionistas
O Royal Bank of Scotland (LON:RBS) declarou, nesta segunda-feira, que fechou acordo judicial com a maioria dos acionistas, que alegaram que foram induzidos a erro na corrida da emissão emergencial de bônus de subscrição dos bancos, em 2008.
O RBS afirmou que pagaria uma soma de até £ 800 milhões (US$ 1,02 bilhão) para encerrar as ações judiciais.
O RBS captou £ 12 bilhões em abril de 2008 mas, seis meses depois, teve que ser resgatado pelo governo, e as ações emitidas nos bônus de subscrição perderam cerca de 90% do valor.
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