As cinco principais notícias desta sexta-feira, 11 de novembro, sobre os mercados financeiros são:
1. Títulos do governo perdem US$ 1 trilhão com sell-off após eleição de Trump
O mercado global de títulos públicos perdeu mais de US$ 1 trilhão nesta semana com a especulação se a nova política do presidente eleito dos EUA Donald Trump irá aumentar o gasto público e a inflação.
De acordo com o Banco da América Merrill Lynch, os títulos globais perderam US$ 450 bilhões em valor de mercado na quinta-feira em seu quarto dia de queda, levando as perdas acima dos US$ 1 trilhão apenas pela segunda vez em duas décadas.
O mercado de títulos dos EUA ficará fechado hoje por feriado local.
2. Peso mexicano atinge baixa recorde em meio a colapso dos países emergentes
O peso mexicano bateu na mínima frente ao dólar nesta sexta-feira com o receio dos investidores sobre o efeito das políticas do presidente eleito Donald Trump terão sobre os mercados emergentes.
Ao longo da campanha presidencial, Trump prometeu reforçar políticas comerciais protecionistas, incluindo a renegociação do Nafta.
O sell-off das moedas dos países emergentes se intensificou nesta sexta-feira com a rupia da Indonésia afundando para níveis que forçaram o banco central do país a intervir para estabilizar o mercado.
O ringgit da Malásia continuou a mostrar fraqueza na sexta-feira após perder 3% ontem, enquanto o iuan chinês flutua perto das mínimas recordes.
3. Bolsas têm uma pausa na semana pós-Trump
As bolsas globais reduziram o ritmo com os investidores continuando a digerir as especulações do possível impacto das novas políticas do presidente eleito Donald Trump no comércio global.
Apesar do Dow ter batido novo recorde de alta na quinta-feira, as companhias de tecnologia foram abatidas pelo receio das promessas de Trump de trazer as indústrias do país de volta. Os futuros dos EUA apontam para abertura em baixa.
Às 8h58, o blue-chip futuros do Dow cedia 0,82%, os futuros do S&P 500 perdia 0,8% enquanto os futuros do Nasdaq caíam 0,55%.
Os mercados europeus operavam em baixa na manhã desta sexta-feira. O alemão DAX operava com leve perdas graças aos ganhos da Allianz (DE:ALVG), que divulgou alta de 36% no lucro. O FTSE 100 liderava as perdas após o líder do partido democrático liberal dizer que seus parlamentares votariam contra o início do processo formal de deixar a União Europeia, a não ser que o governo aceitasse um segundo referendo.
As ações e moedas dos mercados emergentes afundam nesta sexta-feira com os investidores receosos que uma alta nos juros dos EUA sob o comando do presidente Donald Trump inverteria o fluxo de capitais.
4. Alibaba supera US$ 13,36 bilhões em venda recorde do ‘Dia do Solteiro’
O grupo Alibaba (NYSE:BABA) superou as vendas do ano passado de 91,2 bilhões de iuans (US$ 13,36 bilhões) nas vendas online do ‘Dia do Solteiro’ com cerca de oito horas faltando para o encerramento do evento que incentiva solteiros a comprar algo para si mesmo.
O ‘Dia do Solteiro’ começou como um anti-dia dos namorados em 2009 e também é conhecido como ‘Duplo 11’, pois ocorre anualmente no dia 11 de novembro, e negocia uma quantidade maior produtos do que a Black Friday e a Cyber Monday americanas somadas. O Alibaba esperava vender mais de US$ 20 bilhões neste ano.
No lado negativo, o crescimento no número de vendas retraiu em relação ao ano passado com cerca de 60% dos comerciantes online concentrando em grandes descontos. As ações do gigante online chinês cediam 1% nas negociações antes da abertura do mercado.
5. Cobre segue em forte rali e ouro bate na mínima de 4 semanas
No mercado de metais, os futuros do cobre avançaram no impressionante rali com ganhos de mais de 5% nesta sexta-feira e está no caminho de sua maior alta semanal desde o início da sequência história há 30 anos, em meio às expectativas de que a presidência de Donald Trump poderia incentivar um grande desembolso em infraestrutura e aumentar a demanda pelo metal.
Os preços do ouro, por outro lado, cederam e renovaram a baixa de quatro semanas nesta sexta-feira, com a confiança do mercado aumentando com um otimismo crescente em relação aos efeitos da presidência de Trump na economia americana, reduzindo o apetite por ativos de baixo risco, como o ouro.
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