Governos da Ásia à Europa reagiram com incredulidade nesta quarta-feira à vitória de Donald Trump na eleição presidencial dos Estados Unidos, enquanto políticos populistas exaltaram o resultado como uma vitória do povo sobre um sistema político falido.
A ministra da Defesa alemã, Ursula von der Leyen, uma aliada da chanceler Angela Merkel, descreveu o resultado como um "grande choque" e questionou se a vitória do republicano significaria o fim da "Pax Americana", o estado de relativa paz supervisionada por Washington que tem governado as relações internacionais desde a Segunda Guerra Mundial.
O ministro das Relações Exteriores da França, Jean-Marc Ayrault, prometeu trabalhar com Trump, mas disse que a personalidade do republicano "levanta questões" e admitiu ter dúvidas sobre o que significará um governo Trump para os principais desafios na política externa, das mudanças climáticas ao acordo sobre o programa nuclear do Irã e a guerra na Síria.
"Parece que esse será o ano do desastre duplo para Ocidente", disse o ex-ministro das Relações Exteriores da Suécia Carl Bildt no Twitter, apontando para o referendo de junho no Reino Unido que decidiu pela saída do país da União Europeia. "Apertem os cintos", acrescentou.
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