O principal índice da bolsa paulista consolidava-se no vermelho no início da tarde desta sexta-feira e caía mais de 2 por cento, abandonando a tentativa de melhora vista mais cedo, em uma sessão marcada por uma bateria de resultados corporativos e incertezas sobre os desdobramentos da eleição de Donald Trump para a Presidência dos Estados Unidos.
Às 13:35, o Ibovespa caía 2,65 por cento, a 59.579 pontos. O giro financeiro era de 6,8 bilhões de reais.
As ações da Vale (SA:VALE5), que mais cedo ajudavam a aliviar as pressões sobre o Ibovespa, passaram ao território negativo, após as fortes altas recentes. Vale PNA caía 4,2 por cento, depois de ter avançado quase 4 por cento no melhor momento do dia e acumulado alta de quase 22 por cento apenas nos cinco pregões anteriores. Os papéis da mineradora vinham se beneficiado da contínua alta do minério de ferro.
As ações preferenciais da Petrobras (SA:PETR4) recuavam 6,2 por cento e figuravam entre as maiores pressões negativas sobre o Ibovespa, em sessão de queda nos preços do petróleo e após divulgação de balanço. A petrolífera reportou prejuízo de 16,5 bilhões de reais no terceiro trimestre, por baixas contábeis, mas mostrou forte melhora do resultado operacional. [O/R]
Na contramão, Marfrig (SA:MRFG3) subia 8,75 por cento, a maior alta do Ibovespa, com investidores mantendo no radar a divulgação de balanço e comentários de seus executivos sobre desempenho no quarto trimestre. A companhia também é beneficiada pela valorização do dólar ante o real.
A volatilidade tem sido característica no mercado e deve permanecer no radar até que se tenha mais definição do rumo a ser tomado por Trump e dos impactos de suas decisões no Brasil e em demais países, segundo operadores. Na véspera, o Ibovespa caiu 3,25 por cento, a maior baixa em dois meses.
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