A Cielo (SA:CIEL3) se recupera no pregão desta sexta-feira (16/12) após o tombo de quase 6% no pregão de ontem após o pacote de medidas do governo ser recebido como negativo para a empresa. A ação sobe 3,5% em dia de volume cinco vezes acima do normal para este horário nos últimos três meses.
Em queda desde o final de julho, a ação alcançou ontem a mínima de R$ 24,49, seu menor valor desde janeiro de 2014.
A empresa despencou ontem com o anúncio do governo de que tentará reduzir o prazo de repasse dos recursos dos pagamentos em cartão de crédito para os lojistas. A antecipação de recebíveis corresponde a cerca de 25% do resultado da empresa e uma redução obrigatória no prazo de 30 dias teria forte impacto nas receitas da Cielo.
O diretor de RI da empresa, Victor Schabbel, disse que não é possível medir o impacto, pois o governo não detalhou o projeto e qual será o prazo máximo para repasse dos recursos.
Além da redução do prazo, o pacote de medidas do governo trouxe a possibilidade de desconto para o pagamento à vista, o que poderá reduzir o uso de cartão.
Rumo avança em renovação de contrato
A Rumo (SA:RUMO3) sobe 3% no pregão de hoje com forte volume em meio ao avanço da renovação de contrato da Malha Paulista. Segundo o Valor, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) anunciará na semana que vem a marcação de audiências públicas em janeiro para iniciar o processo de prorrogação.
Ainda de acordo com o jornal, a Rumo terá que investir R$ 4,7 bilhões na modernização dos trilhos para garantir a extensão em 30 anos do contrato de concessão que vence em 2028. A empresa teria ainda que desembolsar R$ 1 bilhão em outorga.
O papel é negociado a R$ 5,90, seu maior valor desde o final de outubro.
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