Confira as cinco principais notícias desta quarta-feira, 14 de dezembro, sobre os mercados financeiros:
1. Começa a contagem regressiva para o aumento das taxas pelo Fed
Os mercados aguardam os resultados da última reunião de política do Federal Reserve, com os investidores considerando garantido o aumento das taxas de juros pelo banco central dos EUA pela primeira vez no ano.
Com o aumento das taxas completamente antecipado pelos mercados, os investidores aguardam os detalhes das últimas projeções econômicas do Fed, a primeira desde as eleições presidenciais, buscando indícios a respeito do ritmo esperado para o aumento os juros.
Uma decisão de não aumentar os juros seria um grande choque para os mercados financeiros.
2. Bolsas do mundo em queda, dólar recua
As bolsas europeias, em sua maioria, apresentaram quedas, com o DAX alemão recuando 0,28%, o FTSE 100 de Londres registrando queda de 0,16% e o CAC 40 francês desvalorizando 0,65%.
O mercado futuro de Wall Street indicou abertura estável para a maioria dos índices americanos um dia depois de todos eles fecharem com máximas recorde, pela sexta vez desde as eleições americanas.
O Dow futuro recuou 12 pontos, ou 0,06%; o S&P 500 futuro caiu 0,5 pontos, ou 0,02%; enquanto que o Nasdaq 100 futuro, que lista as gigantes da tecnologia, registrou queda de 1,5 pontos, ou 0,02%.
O dólar registrou leve desvalorização frente a uma cesta das seis principais moedas do mundo, com o índice dólar americano marcando 100,94.
3. Preços do petróleo impactados pelo relatório de estoques dos EUA, produção causa preocupações
Os preços do petróleo caíram após o Instituto Americano de Petróleo declarar, no fim desta terça-feira, que os estoques de petróleo bruto americano apresentaram crescimento inesperado de 4,7 milhões de barris na última semana.
Os preços sofreram pressões adicionais após a Agência Internacional de Energia afirmar que a Opep extraiu a commodity em nível recorde de petróleo em novembro, o que pode compensar os efeitos do corte de produção proposto.
O petróleo bruto americano era negociado a US$ 52,36 o barril, às 9h (horário de Brasília), apresentando queda de US$ 0,62, ou 1,17% em relação a seu último fechamento, enquanto que o Brent, petróleo referência global, operava a US$ 55,13 o barril, recuando US$ 0,58, ou 1,04%.
4. Vendas no varejo dos EUA, dados do IPP em pauta
Os EUA têm divulgação de dados sobre as vendas do varejo e preços ao produtor marcada para as 11h30, no horário de Brasília, antes do pronunciamento do Fed.
As previsões para as vendas no varejo são de alta de 0,3% em novembro, após crescimento maior do que o esperado de 0,8% em outubro.
Os gastos do consumidor representam mais de dois terços da capacidade econômica dos EUA, e a temporada de compras para o feriado é a parte mais importante do ano para as margens de lucro de muitos varejistas.
5. Goldman deve indicar Solomon, Schwartz deve suceder Cohn
O Goldman Sachs (NYSE:GS) deve indicar David Solomon e Harvey Schwartz como vices do atual diretor-executivo, Lloyd Blankfein, substituindo o executivo Gary Cohn, que está deixando o banco para integrar a administração Trump, de acordo com informações do Wall Street Journal.
Cohn deixará o Goldman para assumir o cargo de consultor-chefe de economia do presidente eleito Donald Trump, liderando o Conselho Nacional Econômico da Casa Branca.
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