1. Dólar estável com proximidade de resultado da reunião do Fed
O dólar se firmou nesta terça-feira, com o índice dólar americano marcando 101,15, recuperando-se de seu dia mais fraco uma semana antes da reunião do Federal Reserve que se encerra nesta quarta-feira.
As expectativas de aumento da taxa de juros pelo Fed estão amplamente difundidas, com os investidores acreditando em 100% de probabilidade de aumento, de acordo com os fundos federais futuros acompanhados pelo Monitor das taxas de juros do Fed, da Investing.com.
No entanto, os investidores permaneceram cautelosos em meio a dúvidas quanto a se o banco central americano indicará a possível ocorrência de aperto da economia em 2017.
2. Acordo de corte de produção de petróleo pode criar déficit de oferta no primeiro semestre de 2017, afirma AEI
Os estoques de petróleo no mundo podem começar a reduzir na primeira metade de 2017, se os produtores da Opep e não membros do órgão seguirem o acordo de corte de produção, afirmou a Agência Internacional de Energia, nesta terça-feira.
O relatório mensal sobre o mercado de petróleo da agência também reiterou que a demanda global aumentará com mais força do que o esperado neste ano e no próximo ano.
Com isso, a projeção de crescimento da demanda de petróleo no mundo cresceu este ano em 120.000 barris por dia, marcando 1,4 milhão de bpd e a projeção para 2017 expandiu-se em 110.000 de bpd, para 1,3 milhão de bpd.
3. Inflação no Reino Unido salta para 1,2%
A taxa anual da inflação no Reino Unido saltou para 1,2% em novembro, o maior nível desde outubro de 2014, com a queda no valor da libra desde o voto pela saída da região da União Europeia elevando os preços dos produtos importados.
No mês passado, o Banco da Inglaterra declarou que a inflação poderia atingir cerca de 2,8% em meados de 2018.
O BoE deve manter as taxas de juros inalteradas na sua próxima reunião, marcada para esta quinta-feira.
A libra registrou leve alta após o relatório, com o par GBP/USD subindo 0,2%, cotado a 1,2705, ante 1,2693 algum tempo antes.
4. Mercados europeus impulsionados por ações de bancos italianos
As bolsas da Europa ganharam força com a valorização das ações dos bancos italianos, após o maior banco do país, o Unicredit, (MI:CRDI), divulgar um plano de reestruturação agressivo.
O plano de recuperação aumentou as esperanças de que o combalido setor bancário pode superar os problemas atuais.
O alemão DAX registrou alta de 0,86%, o FTSE 100, de Londres, saltou 0,52%, o FTSE MIB, da Itália, avançou 1,92% e o CAC 40 apresentou ganhos de 0,81%.
5. Mercado futuro americano sinaliza abertura em alta para Wall Street
O mercado futuro de Wall Street apontou abertura em alta para os principais índices americanos.
O Dow futuro avançou 72 pontos, ou 0,37%; o S&P 500 futuro subiu 6,75 pontos, ou 0,3%; enquanto que o Nasdaq 100 futuro, que lista as gigantes da tecnologia, registrou alta de 17,87 pontos, ou 0,36%.
Não há nenhum relatório econômico relevante com divulgação marcada para esta terça-feira.
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