O Goldman Sachs elevou suas projeções para a cotação do petróleo no segundo trimestre de 2017, apesar de o banco ter indicado que os ganhos deverão ficar limitados por causa da valorização do dólar.
"Esperamos que o potencial aumento de produção na Líbia e o dólar mais forte limitem os avanços a curto prazo dos preços. Nossas previsões para os preços do West Texas Intermediate (WTI) continua em US$ 50,00 o barril", afirmaram estes analistas em um comunicado aos clientes.
No recente acordo entre os maiores produtores de petróleo para cortar a produção a partir de janeiro, a Líbia foi um dos países dos quais não foram exigidas reduções da produção.
Com relação ao acordo entre a Opep e países não membros da organização, incluindo a Rússia, o Goldman expressou otimismo quanto ao cumprimento do pacto pelas partes envolvidas.
"Haverá pouca evidência dos efeitos dos cortes de produção até a segunda quinzena de janeiro, que acreditamos que será o próximo catalisador das mudanças dos preços", afirmaram, colocando as estimativas para os preços do WTI em US$ 55,00 o barril.
Enquanto isso, o Goldman Sachs também aumentou as projeções do West Texas para US$ 57,50 o barril no segundo trimestre de 2017, mudando as projeções anteriores de US$ 55,00, além de mudar as estimativas para o Brent de US$ 56,50 para US$ 59,00.
"Após o primeiro semestre, esperamos que o mercado global prossiga equilibrado, com os preços do Brent entre US$ 55,00 e US$ 60,00."
Enquanto isso, o petróleo apresentou leve queda nesta sexta-feira, com o petróleo bruto americano futuro registrando queda de 0,29%, a US$ 50,75, às 7h41, no horário de Brasília, enquanto que o petróleo Brent recuou 0,13%, a US$ 53,95.
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