O Banco Central reduziu nesta quarta-feira a taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual, a 13,75 por cento ao ano, amplamente esperado pelo mercado e que representou o segundo corte seguido na Selic, indicando que seus próximos passos levarão em conta o cenário externo, visto hoje como "especialmente incerto", e a atividade econômica brasileira.
"O Copom destaca que o ritmo de desinflação nas suas projeções pode se intensificar caso a recuperação da atividade econômica seja mais demorada e gradual que a antecipada. Essa intensificação do processo de desinflação depende de ambiente externo adequado", destacou o BC em comunicado.
No texto, o BC passou a ver a inflação pelo cenário de referência a um patamar em torno de 4,4 por cento em 2017, ligeiramente acima dos 4,3 por cento até então, e em torno de 3,6 por cento em 2018, abaixo dos 3,9 por cento da última reunião do Copom, em outubro.
Em pesquisa Reuters, 54 dos 64 economistas consultados esperavam corte de 0,25 ponto percentual nos juros, enquanto o restante previa afrouxamento maior, de 0,50 ponto.
O BC também informou que "entende que a convergência da inflação para a meta de 4,5 por cento no horizonte relevante para a condução da política monetária, que inclui os anos-calendário de 2017 e 2018, é compatível com um processo gradual de flexibilização monetária".
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