A atividade no setor industrial da China cresceu mais do que o esperado em novembro, avançando no ritmo mais forte em mais de dois anos, no momento em que a segunda maior economia do mundo ganha força.
Após um início de ano complicado, as indústrias da China avançaram nos últimos meses, impulsionadas por uma onda de construções de infraestrutura do governo e por um boom imobiliário, que começa a mostrar sinais de fadiga.
O crescimento também acelerou no setor de serviços para níveis que não eram vistos desde 2014, indicando melhora não apenas em indústrias pesadas, como a de aço, mas também na economia como um todo.
O Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) oficial de indústria subiu em novembro para 51,7 de 51,2 no mês anterior, acima da marca de 50 que separa crescimento de contração.
A leitura de novembro ficou acima da expectativa em pesquisa da Reuters de 51,0 e igualou uma máxima anterior, de julho de 2014. A última vez que o PMI da China foi mais alto foi em abril de 2012, a 53,3.
As grandes empresas continuaram a ter desempenho melhor do que as menores, com a diferença se ampliando em novembro, o que destaca que a dependência do governo de grandes empresas estatais para o crescimento não mudou.
De fato, o PMI de indústria do Caixin/Markit, que foca em empresas menores, mostrou crescimento modesto que desacelerou em relação a outubro, com o índice indo a 50,9 de 51,2.
Leitura oficial separada sobre o setor de serviços apontou que o ritmo de crescimento acelerou em novembro sobre o mês anterior. O PMI oficial de serviços atingiu 54,7 em novembro, ritmo mais forte desde junho de 2014.
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